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Decisão de Alexandre de Moraes contra Starlink afeta Forças Armadas e mais de 215 mil clientes

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Empresa de Elon Musk disse que vai continuar prestando serviços no Brasil gratuitamente, caso seja necessário

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de bloquear as contas bancárias da Starlink afeta a principal empresa de internet via satélite no Brasil. A companhia possui uma base de 215 mil clientes, incluindo as Forças Armadas e escolas públicas.

Segundo intermediários da tecnologia de Elon Musk consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo, inicialmente, o serviço não será prejudicado. No entanto, a medida lançou alertas no mercado sobre possíveis impactos futuros, caso a empresa não consiga pagar seus fornecedores.Play Video

A Starlink tem 215.528 acessos de banda larga fixa no Brasil, conforme dados de junho computados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mesmo período do ano passado, esse número era de 66.516.

Em comunicado nesta quinta-feira, 29, a Starlink informou que “está comprometida em defender seus direitos” e que continuará prestando os serviços “gratuitamente, se necessário”.

Segundo apuração do Estadão, a rede de satélites de Elon Musk, operada pela SpaceX, já está integrada na administração pública brasileira, com contratos para serviços militares do Exército e da Marinha, além da rede de ensino.

Além de conectar escolas por meio de governos locais e empresas intermediárias, a Starlink também atende escolas e universidades federais por meio da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e de um projeto piloto criado para gerir o dinheiro arrecadado depois do leilão do 5G.

Lula testou e aprovou serviço da Starlink

No ano passado, graças à RNP, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sem saber, testou e elogiou a qualidade da internet Starlink no Navio Hospital Escola Abaré, utilizado para telemedicina pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

A foto de Lula em frente a um monitor com internet da Starlink foi interpretada por executivos do mercado de satélites como um aval presidencial à adoção da tecnologia. Conforme o Estadão, o Ministério da Educação criou uma regra que facilitava a entrada da Starlink nas escolas, mas recuou.

A Marinha contratou a empresa de Musk para conectar seu maior navio de guerra, o Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico. O Exército também utiliza a tecnologia, principalmente no Norte do país.

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