A Prefeitura de Manaus homologou, na última sexta-feira (13), a privatização dos serviços de assistência à saúde dos servidores municipais, conhecidos como ManausMed, em favor da operadora Hapvida. O contrato, válido por R$ 108 milhões anuais com reajustes previstos ao menos pela inflação, foi formalizado meses após a realização de uma licitação para a concessão dos serviços.
De acordo com o vereador Rodrigo Guedes (PP), o prefeito David Almeida havia anunciado a desistência do processo de licitação, mas não apresentou o despacho que comprovasse o cancelamento.
“Da forma mais vil e sorrateira, num verdadeiro crime moral contra a população e incontestável estelionato eleitoral, publicaram o despacho de homologação concedendo os serviços para a Hapvida”, afirmou Guedes.
O parlamentar também destacou que a publicação ocorreu após o encerramento das sessões plenárias de 2024, impossibilitando medidas legislativas de contestação.
“Agora, somente medidas judiciais poderão ser tomadas, e é o que irei fazer”, acrescentou.
Rodrigo Guedes criticou o momento da homologação, próximo às festividades de fim de ano, sugerindo que isso dificultaria a mobilização da população e de sindicatos contra a medida.