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David Almeida foge de coletiva ao ser questionado sobre os áudios e relatórios oficiais que o associam ao crime organizado

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Almeida encerrou a coletiva sem dar explicações sobre os áudios que estão circulado nas redes sociais.

Prefeito afirmou que repórter do portal Radar Amazônico faz jornalismo “bodó”, na lama, afirma que vai baní-los e encerra entrevista

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), encerrou de forma abrupta a coletiva convocada, na manhã desta quinta-feira, 27, onde iria se explicar oficialmente sobre possíveis áudios e um relatório feito pela Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas, onde apontou a ligação entre o prefeito, o vice-prefeito, Marcos Rotta (Progressista), ao Comando Vermelho (CV) nas eleições de 2020.

A denúncia foi publicada pelo portal Metrópoles. A repercussão motivou o advogado Leôncio Paes de Carvalho a protocolar no Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal Regional Eleitoral (TRE) um pedido de impeachment do prefeito David.

A coletiva iniciou com o prefeito afirmando que tudo se trata de “fake news” onde fazia criticas ao autor do relatório que não quis assinar o documento. O vice-prefeito Marcos Rotta também defendeu a idoneidade de Almeida durante a entrevista. No entanto, quando o repórter Adriano Santos do portal Radar Amazônico questionou o prefeito sobre o teor dos áudios vazados que ligam a imagem do prefeito ao CV, Almeida se descontrolou, gritou que acabara de ver uma foto do repórter como o senador Eduardo Braga e que o mesmo fazia um jornalismo “bodó”, na lama.

“Eu vou banir vocês”, disse o prefeito que foi contido pelo secretário de Comunicação, Israel Conte.

Outros repórteres de outros portais tentaram conter intimidar Adriano e uma mulher que não teve o nome identificado tentou forjar uma agressão.

Almeida encerrou a coletiva sem dar explicações sobre os áudios que estão circulado nas redes sociais.