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Daniel Silveira participa de ato em Niterói e diz que sua prisão foi ‘inconstitucional’

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Deputado Daniel Silveira participou de ato na praia de Icaraí, em Niterói, na manhã deste domingo (1°), a favor de presidente Jair Bolsonaro.

O deputado Daniel Silveira participou de ato na praia de Icaraí, em Niterói, na manhã deste domingo (1°), a favor de presidente Jair Bolsonaro, e disse que sua prisão foi “inconstitucional”.

Durante o ato, ele agradeceu ao também deputado federal Carlos Jordy (PSL) pelo apoio. “Ele esteve comigo o tempo todo, sempre mandando algum emissário, algum recado dentro do BEP (Batalhão Especial Prisional), quando eu tive lá naquela prisão inconstitucional”, disse Silveira durante pronunciamento em cima do carro de som.

Silveira disse que Jordy e outros deputados lutaram pela sua soltura. “E ele foi um dos responsáveis da articulação no Congresso, junto com a Carla, junto com o Tadeu e outros deputados para que a injustiça fosse desfeita”, afirmou Silveira.

No início da tarde, durante discurso em ato realizado em Copacabana, Zona Sul do Rio, ele defendeu a liberdade do que chamou de “presos políticos”, como o ex-deputado Roberto Jefferson.

Grupo faz protesto em Icaraí, Niterói, na manhã deste domingo (1°) — Foto: Reprodução
Grupo faz protesto em Icaraí, Niterói, na manhã deste domingo (1°) — Foto: Reprodução

“O Brasil hoje tem presos políticos: Roberto Jefferson, eu, Oswaldo Eustáquio, Wellington Macedo, Alan dos Santos exilado, e vários outros que talvez eu não consiga nominar aqui. Isso é inadmissível em um país que grita democracia. Fala que tem democracia, mas age como ditadura. Então, não se dobrem perante a arbitrariedades estatais. Quem manda no Brasil somos nós”, disse Silveira.

O parlamentar foi preso em fevereiro do ano passado depois de divulgar um vídeo no qual fazia apologia ao AI-5, instrumento de repressão mais duro da ditadura militar, e defendia a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que é inconstitucional.

No mês passado ele foi condenado 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por ataques antidemocráticos a ministros, ao tribunal e à democracia.

No dia seguinte à condenação, recebeu um perdão da pena do presidente Jair Bolsonaro, de quem é aliado. Ações apresentadas pela oposição ao STF questionam a validade jurídica da decisão de Bolsonaro. Além disso, na visão do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, o perdão não se aplica às medidas restritivas, como uso de tornozeleira.

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