Nesta sexta-feira (22), em reunião na Gávea com os sócios, o Flamengo divulgou o projeto de construção do estádio do clube no terreno do gasômetro. Os principais destaques são o custo de aproximadamente R$ 2 bilhões e a capacidade para 77.923 torcedores. A previsão é de que as obras acabem no dia 15 de novembro de 2029.
Com altura de 60 metros, a arena será mais alta que Maracanã, São Januário, Neo Química Arena, Morumbi, La Bombonera, Camp Nou e Santiago Bernabéu, porém mais baixa que o Nilton Santos.
O estádio inicialmente vai custar aos cofres rubro-negros R$ 1,93 bilhão. Desse total, R$ 138 milhões já foram gastos com a compra do terreno em definitivo.
O clube deseja ter uma distância de apenas 6,81 metros entre arquibancada e gramado, uma das menores entre as arenas brasileiras. O Fla ainda planeja contar com 6.200m² de painéis de LED, incluindo o principal na parte interna com visão 360º.
Serão mais de 304 mil m² de área construída, contando com 154 camarotes, 90 mini boxes, 1.600 vagas de estacionamento e 84 bares e restaurantes.
No projeto, o Rubro-negro pretende ganhar dinheiro através da venda de Naming Rights (avaliado em R$ 1,5 bilhão em 20 anos), venda antecipada de 1.000 cadeiras perpétuas (avaliada em R$ 187 milhões), venda antecipada de 5.000 cadeiras por 5 anos (avaliada em R$ 183 milhões), venda antecipada de 28 camarotes por 5 anos (avaliada em R$ 100 milhões) e venda do potencial construtivo da Gávea (avaliado em R$ 497 milhões).