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Criminosos tinham laboratório de drogas em presídio de Pernambuco

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A investigação da Polícia Federal revelou que o local também funcionava como um hotel de luxo

Um esquema de corrupção foi desmantelado no Presídio de Igarassu, em Pernambuco, onde criminosos mantinham um laboratório de drogas. A informação foi divulgada no último domingo, 2, no Fantástico, da Rede Globo.

Com a conivência de agentes penais, que recebiam propinas, o crack era produzido e armazenado em embalagens de marmitas, em áreas destinadas à ressocialização e que deveriam ser vigiadas pelo Estado.

De acordo com a Polícia Federal (PF), os agentes penais facilitavam a entrada de diversos itens no presídio em troca de recompensas como joias, celulares e grandes quantias em dinheiro. Entre os envolvidos, Eronildo dos Santos foi acusado de usar o dinheiro das propinas para construir uma piscina em sua residência.

Diretor do presídio estava envolvido no esquema

Diretor do presídio teria feito uma piscina com dinheiro de propina
Envolvido teria feito uma piscina com dinheiro de propina | Foto: Reprodução/Rede Globo

O diretor do presídio, Charles Belarmino de Queiroz, foi apontado como um dos principais articuladores do esquema. A operação policial começou depois da apreensão de um telefone celular usado por Lyferson Barbosa da Silva, que liderava o esquema dentro da prisão.

As imagens encontradas no celular de Silva revelaram a rotina de luxo de traficantes e assassinos dentro da unidade prisional. As celas estavam equipadas com videogames, sistema de som e iluminação, além de haver comida e bebida à vontade, presença de garotas de programa e convidados que podiam entrar livremente.