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CPI das ONGs: Silvia Waiãpi denuncia organizações não governamentais por atentar contra a economia nacional

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Comissão busca investigar o repasse de verba pública para entidades não governamentais

Na sexta sessão de depoimentos, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das organizações não governamentais (ONGs) ouviu nesta terça-feira, 1º, o relato da deputada federal Sílvia Waiãpi (PL-AM) sobre o que chamou de “cárcere verde” em que vivem os ribeirinhos e os indígenas da Amazônia. 

Segunda a parlamentar, ONGs, financiadas por organismos estrangeiros, impõem a completa pobreza. De acordo com ela, a situação leva mulheres à prostituição, o que facilita o crime organizado a vender crianças de até cinco anos para serem abusadas sexualmente no Norte brasileiro.publicidade

De acordo com os documentos repassados à CPI das ONGs, organizações não governamentais, como a norte-americana Ford, financiam indígenas brasileiros a falar mal do Brasil no exterior. Silvia Waiãpi disse ainda que são essas entidades que financiam indígenas para atentarem contra a economia de sua própria nação, falando mal, inclusive, do agro brasileiro.

“Não estou aqui defendendo agro, mineração”, afirmou a congressista. “Eu estou defendendo a nação brasileira, que corre graves riscos quanto à sua soberania. Querem impedir o desenvolvimento do Brasil e manter sob jugo e ‘cárcere verde’ boa parte da população brasileira que vive no Norte do Brasil.”

Além de Silvia Waiãpi, senador se manifestou sobre as ONGs

cpi das ongs - audiência
Deputada Silvia Waiãpi ao lado do senador Plínio Valério durante a sessão da CPI | Foto: Reprodução

Presidente da CPI, o senador Plínio Valério (PSDB-AM), lamentou que situações dramáticas como essas sejam ignoradas por setores da sociedade, órgãos de Estado e pela imprensa.

“É triste constatar esse silêncio constrangedor de parte da grande mídia porque esse é o momento de discutirmos um modelo de conservação mais democrático”, disse Valério. “O modelo imposto exclui os indígenas e as comunidades locais. Tudo é imposto de cima para baixo.”

“Está ficando cada vez mais claro que algumas ONGs são utilizadas para legitimar decisões arbitrárias de um modelo conservacionista traçado por grupos transnacionais que visam isolar áreas ricas em bens naturais”, concluiu Valério.

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