O terceiro bloco do debate presidencial entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), transmitido pela TV Bandeirantes neste domingo (16/10), voltou a ser de embate direto entre os dois candidatos. Os candidatos ao Palácio do Planalto falaram sobre corrupção, desmatamento da Amazônia e política de países da América Latina.
Bolsonaro começou retomando o Petrolão, como se popularizou o esquema de corrupção descoberto pela Lava Jato na Petrobras. Lula aproveitou a pergunta para falar dos feitos dele na estatal e disse que quem roubou foi preso.
Logo depois, o candidato do PT mudou o assunto para aumento real do salario mínimo e economia. O atual presidente disse que o Brasil conseguiu melhorar mesmo com a pandemia e perguntou se Lula já tinha ministro da Economia, o que petista preferiu não respondeu.
Na sequência, Lula criticou o desmatamento da Amazônia e acusou o governo Bolsonaro de ser o responsável pelo aumento das invasões em áreas de preservação. O candidato do PL negou qualquer culpa e disse que o governo do PT que teve maior devastação.
No fim, Lula esgotou os 15 minutos de fala bem antes que Bolsonaro, o que deixou o atual presidente com quase seis minutos para falar sozinho.
Bolsonaro aproveitou para lembrar de países que elegeram presidentes de esquerda como Nicarágua, Colômbia e Argentina e a atual situação econômica de todos.
O ex-presidente ainda conseguiu um minuto de direito de resposta antes de chegar às considerações finais, após o atual chefe do Executivo federal usar fake news para acusar o petista de querer fechar igrejas caso seja eleito. Lula usou o tempo para dizer que foi atacado diversas vezes e citar rachadinhas, mas ignorou provocações sobre tema religioso.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) se enfrentaram no primeiro debate do 2° turno das eleições presidenciais. O embate aconteceu em São Paulo e é promovido por uma parceria formada entre Band, Folha, UOL, e TV Cultura.