Com o acirramento da guerra e das tensões entre Rússia (e o Oriente) e Ucrânia (e o Ocidente), mais e mais países tentam ajudar aos ucranianos. Especialmente, os Estados Unidos.
A Casa Branca, comandada por Joe Biden, está para enviar 31 tanques para o território ocupado. Nas próximas semanas, militares e combatentes ucranianos treinarão com os estadunidenses para operarem o blindado Abrams. Eles devem ser enviados no segundo semestre deste ano.
Mas este tanque não um tanque tão comum assim. Acredite: ele é blindado com urânio. Entenda mais abaixo e confira suas demais características:
O tanque tem esse nome por conta do general Creighton Abrams, que comandou as forças militares dos EUA na guerra do Vietnã. Ele foi lançado nos anos 1980 e sofreu diversas atualizações. A última foi em 2015, batizada de M1A2 SEPv3.
Seu canhão mede 120 mm. Além disso, ele possui duas metralhadoras de 7,62 mm e uma metralhadora antiaérea de 12,7 mm. O blindado pesa 63 toneladas, chega a 68 km/h e roda até 425 km. Seu motor é equipado com 1,5 mil cv e turbina a gás.
A outra versão disponível, o M1 Abrams, pesa menos (54 toneladas), anda mais (até 72,4 km/h) e tem mais autonomia (até 500 km). É este que será enviado para a Ucrânia.
Como falamos mais acima, a blindagem deste tanque tem reforço de urânio empobrecido, proteção contra armas antitanque, minas terrestres e está entre os melhores existentes no planeta nestes aspectos.
Ele já foi utilizado pelos EUA na Guerra do Golfo (1990-1991) e nas invasões ao Iraque e ao Afeganistão, nos anos de 2003 e a partir de 2011, respectivamente.
Mas há um ponto negativo: seu custo de manutenção é alto, visto que o combustível que o abastece é o mesmo de aviões, sendo necessário longo treinamento para manuseio e abastecimento.
Segundo John Kirby, integrante do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, em entrevista à CNN, “[o Abrams] é um sistema caro de se operar e manter”.
Com informações de UOL