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Como se proteger do novo vírus para iPhone que espiona suas fotos

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Um novo vírus para iPhone, chamado SparkCat, foi descoberto por pesquisadores da Kaspersky, empresa russa de segurança cibernética. O malware, inédito em dispositivos iOS, é capaz de escanear fotos e capturas de tela armazenadas nos celulares, buscando dados confidenciais, como senhas de aplicativos financeiros e informações bancárias.

Como funciona o novo vírus espião para iPhone

O SparkCat se disfarça em aplicativos aparentemente legítimos disponíveis na Apple Store, como apps de entrega de comida e redes sociais. Ao serem instalados, esses aplicativos solicitam permissão para acessar a galeria de fotos do usuário, uma permissão comum e que geralmente não levanta suspeitas.

No entanto, o vírus age sorrateiramente em segundo plano, analisando as imagens em busca de informações relevantes.

MALWARE
Malware pode escanear fotos e capturas de tela armazenadas nos iPhones. (Imagem: Suttipun/ Shutterstock)

Uma das características mais preocupantes do SparkCat é sua capacidade de “ler” as fotos, decifrando textos e reconhecendo elementos visuais que possam indicar dados confidenciais. O vírus utiliza reconhecimento de imagem e outras técnicas de análise para identificar senhas, números de cartões de crédito, códigos de segurança e outros dados que possam ser valiosos para criminosos.

Segundo a Kaspersky, o SparkCat se espalha principalmente por aplicativos que solicitam acesso à galeria de fotos. Uma vez que o usuário concede essa permissão, o vírus age silenciosamente, vasculhando as imagens em busca de informações específicas.

Como proteger o iPhone contra o SparkCat?

O SparkCat representa uma ameaça séria para os usuários de iPhone, já que burla as medidas de segurança da Apple e se aproveita da confiança dos usuários em aplicativos disponíveis na loja oficial.

A Kaspersky recomenda que os usuários tomem precauções para se protegerem contra esse tipo de malware, como evitar armazenar fotos e capturas de tela com informações confidenciais em seus celulares, utilizar softwares de segurança confiáveis e remover imediatamente qualquer aplicativo suspeito.

Tela inicial do iPhone após ser ligado; aparelho está na mão de uma pessoa
Vírus tem invadido dispositivos de usuários nos Emirados Árabes Unidos, Europa e Ásia.(Imagem: Wachiwit/Shutterstock)

Os pesquisadores da empresa ainda não sabem como o vírus conseguiu se infiltrar na Apple Store (e também no Google Play), mas suspeitam que alguns aplicativos infectados foram projetados para parecerem legítimos, enquanto outros são claramente maliciosos.

A descoberta serve como um alerta para a necessidade de reforçar a segurança em dispositivos móveis e para a importância de os usuários estarem atentos aos aplicativos que instalam em seus celulares.