Poderosas armas de ataque e também de defesa, os tanques de guerra são veículos de confrontos terrestres incríveis, sendo um dos principais equipamentos para derrotar linhas inimigas em confrontos armados.
A maioria das pessoas já sabe disso. Mas será que todos conhecem os detalhes relacionados ao funcionamento dessa verdadeira máquina de combate?
Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital traz diversas informações sobre como funciona um tanque de guerra. Continue a leitura e confira todos os detalhes sobre o equipamento.
Como funciona um tanque de guerra?
Ao longo da história, os tanques de guerra foram usados como as principais armas de combate em confrontos gigantescos entre países, sendo fundamentais para a vitória daqueles que possuíam o veículo mais potente.
A seguir, destrinchamos algumas informações sobre o funcionamento dessas máquinas.
Vale destacar que existem três tipos de tanque: o M1, usado pela primeira vez em 1980: o M1 A1, que teve sua estreia em 1986, e o mais atual, o M1 A2, em uso desde 1992. Vamos focar nas características do último modelo lançado.
Especificações
O tanque de guerra M1 A2 possui uma altura de 2,88 metros, comprimento de 8,15 metros (9,82 metros contando com o canhão) e largura de 3,65 metros.
Com isso e toda a sua estrutura, pesa cerca de 68 toneladas americanas, o que equivale ao peso de aproximadamente 35 carros populares.
Potência do Motor
Como o veículo é muito pesado, o motor conta com uma potência de 1500 HP. Como comparação, destaca-se o fato de que isso equivale à potência de 12 carros com motor 2.0. Apesar dessa quantidade de força, o tanque consegue chegar apenas a 48 km/h.
Blindagem
O veículo detém uma blindagem com diversas camadas de metal, capaz de impedir que tiros adentrem a sua estrutura e atinjam as pessoas que estão dentro do compartimento do tanque.
Além disso, há cerâmicas intercaladas para haver um bloqueio do calor dos disparos. Além disso, proporciona proteção e estabilidade física a quatro passageiros, motor, reservatório de combustível e a toda tecnologia interna do veículo.
Ele é capaz de aguentar ataques com projéteis perfurantes e munições de carga oca. Alguns modelos mais modernos possuem blindagem com urânio empobrecido, o que dá uma camada extra de proteção. Ele ainda é capaz de aguentar temperaturas extremas de calor e frio.
Condução
Para a condução, há um motorista devidamente treinado para isso e que fica em uma parte separada na frente do tanque. Além dele, há mais três tripulantes que trabalham no compartimento do meio. São eles:
- Municiador: responsável por recarregar as armas e também pelo sistema de comunicação, que costuma ser realizado via rádio dentro do veículo;
- Artilheiro: a pessoa que controla o canhão principal e as metralhadoras;
- Comandante: é quem se responsabiliza pelo andamento da missão, dando ordens táticas aos outros tripulantes.
O veículo se locomove por meio de esteiras, permitindo que ele ande em qualquer tipo de terreno. Ele ainda conta com um ângulo na parte frontal para passar por obstáculos mais altos, como crateras e morros.
Armamento
O tanque tem duas metralhadoras, sendo uma de 7,62 mm e uma de 12,7 mm de diâmetro, capazes de derrubar helicópteros. As suas armas têm uma rotação de 180º e podem fazer disparos em ângulos que variam de -30º (abaixo do horizonte) a 65º (acima do horizonte).
Além disso, ele conta com um canhão de 120 mm de diâmetro. Para comandá-lo, há um computador interno. O armamento tem um grande poder de destruição, com capacidade de destruir muros, tombar automóveis e até mesmo perfurar a blindagem de qualquer tipo de tanque.
Ainda em relação ao canhão, ele pode girar em até 180º, algo que é possibilitado por conta do sistema de engrenagem acoplado à carroceria.
Quem dirige o tanque de guerra?
Não há muito segredo nesse quesito, pois a pessoa que dirige o tanque de guerra é chamada de o motorista do veículo. Porém, ela deve ser do Exército e se especializar para conduzir o veículo.
Precisa de habilitação para dirigir tanque de guerra?
Sim. De acordo com o site Defesa Aérea & Naval, dos jornalistas cariocas Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen, especializados na área, só dirige um tanque de guerra no Brasil a pessoa que fizer parte das Forças Armadas Brasileiras, tiver a habilitação da categoria D e se formar em um curso de instruções de condução no Exército.