O vereador Raulzinho (PSDB), vice-líder do prefeito David Almeida (Avante) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), junto com outros parlamentares, ressaltou nesta segunda (19) que as matérias polêmicas que surgiram devido a viagem de David a uma ilha do Caribe é por conta do ano eleitoral para manchar a imagem do mandatário.
Os vereadores da base do prefeito defendem que viajar não é crime. A informação é da Rede Onda Digital.
“Começou a carnificina. Ano de eleição, prefeito David despontando nas pesquisas como favorito […] Começa a aparecer matérias para tentar, de toda forma, denegrir a imagem do prefeito David. Aquele que trabalha sempre será perseguido. Um pastor, uma vez, me disse que ninguém joga pedra em lâmpada apagada, se a lâmpada estiver acesa”, defendeu Raulzinho.
Eduardo Alfaia (PMN), líder do prefeito, defendeu que não é crime viajar com empresário e que entre tantos assuntos importantes para a cidade, a Câmara decide polemizar uma questão particular do prefeito que estava ‘de férias’.
“Não é crime viajar e, aí, tenta-se criminalizar a viagem com o empresário. Aí eu fico: ser empresário no Brasil não é crime. Nós precisamos desmitificar isso. Nós temos muitas pautas e necessidades urgentes. Precisamos encarar de frente os problemas na mobilidade, segurança pública, saúde, educação. Lutar pela melhoria do nosso turismo, geração de emprego e renda. De fato, é isso que a população espera dessa Casa, não ficar questionando quem é o amigo do prefeito que viajou com ele num feriado de carnaval”, argumentou Alfaia.
O vereador Sassá da Construção Civil (PT) também falou que a Casa Legislativa deveria se preocupar com a gestão de Manaus e que o prefeito da cidade não pode mais ter amigo empresário.
“Não pode ter empresário mais colega, nem amigo aqui dentro. Tá proibido. Se tiver, vai ser investigado. Onde já se viu isso? Se for botar aqui na palheta, tudinho aqui que já ajudou colega aqui, acho que a Câmara não funciona mais, não. O empresário não pode convidar o colega para viajar porque já é suspeito”, afirmou Sassá.
