O pedido de impeachment do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), por supostas irregularidades na transferência de recursos do Fundeb, foi rejeitado na tarde desta segunda-feira (16) com o apoio da base aliada. Com a votação de 27 a 10, o pedido de admissibilidade — que consiste em aceitar o prosseguimento do processo — foi descartado durante sessão na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Assim como em outros pedidos desfavoráveis ao prefeito, a base aliada votou majoritariamente contra, impedindo um possível afastamento do cargo. David Almeida conta com uma base aliada sólida na CMM, formada por parlamentares que seguem a orientação da Prefeitura de Manaus. Por isso, a maioria dos pedidos contrários à administração municipal não tem êxito.
Conforme noticiado, o pedido de impeachment tem como base a transferência de R$ 41 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para o Fundo do Plano de Saúde dos Servidores Municipais (Funserv), caracterizada como irregular.
Votaram a favor do pedido os vereadores: Rodrigo Guedes e Rodrigo Sá (Progressistas), Diego Afonso (União), Paulo Tyrone e Ivo Neto (PMB), José Ricardo (PT), além de Coronel Rosses, Sargento Salazar, Capitão Carpe e Raiff Matos (PL).
Já os vereadores que votaram contra foram: Marco Castilho, Sérgio Baré, Rosinaldo Cordovil, Raulzinho, Roberto Sabino, Dione Carvalho, Kennedy Marques, Rosinaldo Bual, Allan Campelo, Professor Samuel, Professora Jaqueline, Jander Lobato, Eurico Tavares, Mitoso, Marcelo Serafim, Elan Alencar, Eduardo Alfaia, Joelson Silva, Gilmar Nascimento, Jaildo Oliveira, Everton Assis, Pai Amado, Rodinei Ramos, Saimon Bessa, Aldenor Lima, Everton Assis (citado duas vezes no original, pode ser repetição) e João Paulo Janjão.
Com a maioria votando contra, o pedido de afastamento foi rejeitado, confirmando o esperado, já que o processo precisava da maioria para prosseguir.
