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Cheia 2023: Humaitá e mais 13 municípios do Amazonas estão em situação de alerta

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A situação de alerta aponta a possibilidade elevada de ocorrência de inundações

O Amazonas tem 14 municípios em situação de alerta por conta da cheia dos rios, de acordo com relatório mais recente da Defesa Civil, divulgado ontem (02/03).

De maneira geral, o acompanhamento, que é feito diariamente, tem três classificações: a de atenção, alerta e emergência. A situação de atenção indica possibilidade moderada de ocorrência de inundação, já a situação de alerta aponta a possibilidade elevada de ocorrência de inundações e a situação de emergência corresponde à cota em que o primeiro dano é observado no município.

Em situação de alerta (14):

Calha do Juruá – Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Carauari e Juruá.

Calha do Purus – Pauini, Lábrea e Canutama.

Calha do Madeira – Borba e Nova Olinda do Norte.

Calha do Médio Solimões – Jutaí e Fonte Boa.

Para a Defesa Civil, essa classificação tem como finalidade alertar sobre um perigo ou risco a curto prazo. Nesses locais, o órgão faz o monitoramento em tempo real, por meio das estações que medem quantidade de chuva e o nível do rio.

Além dos 14 municípios em situação de emergência, o Amazonas também tem 44 municípios em situação de atenção e, por enquanto, apenas 1 em situação de emergência.

Atenção (44): 

Calha do Purus – Tapauá e Beruri.

Calha do Madeira – Humaitá, Apuí, Manicoré, Novo Aripuanã.

Calha do Alto Solimões – Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Iça e Tonantins.

Calha do Médio Solimões – Japurá, Maraã, Uarini, Alvarães, Tefé e Coari.

Calha do Baixo Solimões – Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba, Manaquiri, Careiro Castanho e Careiro da Várzea.

Calha do Médio Amazonas – Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Silves, Autazes, Urucurituba e Itapiranga.

Calha do Baixo Amazonas – Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Parintins e Maués.

Calha do Rio Negro – Novo Airão e Manaus.

Neste caso, a classificação é utilizada quando há risco de um evento meteorológico ou hidrológico significativo e que seja imprevisível, como a cheia. Para essas regiões, a Defesa Civil formula um plano de ação para a ameaça.

Até o momento, a única cidade que apresenta situação de emergência é Boca do Acre (a 1.028 quilômetros de Manaus), que foi decretado no dia 4 de abril, devido às cheias dos rios Acre e Purus, que afetam mais de 500 famílias. Com este decreto, a Prefeitura poderá construir abrigos e contratar serviços, além da logística em caráter emergencial, sem a obrigação de licitação.

A maior enchente registrada em Boca do Acre ocorreu no dia 21 de março de 1997, quando a cota atingiu a marca de 21,04 m. A estação de referência para a região da calha do Purus registrou que no dia 27 de abril, o nível do rio atingiu 13,60 m, faltando 7,44 m para atingir a cota de referência, enquadrando a região em Status de Emergência.

Emergência (1):

Calha do Purus – Boca do Acre.

Mapeamento de áreas de risco está disponível no site da Defesa Civil do Estado

O Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil do Estado, já disponibilizou o mapa para a consulta de áreas de risco identificadas em todo o estado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM). O mapa está disponível no site da Defesa Civil (defesacivil.am.gov.br), incluindo tutorial e vídeo demonstrativo sobre a utilização do programa.

É recomendável que a população busque informações sobre as medidas de segurança e prevenção, bem como sobre as instituições e órgãos que atuam na gestão de riscos em sua região, a fim de se prepararem para eventuais emergências.

No site da Defesa Civil também é possível acessar o menu CEMOA, onde há orientações sobre como agir antes, durante e depois de diferentes tipos de desastres.

Além disso, é importante manter-se informado sobre as condições do tempo e os riscos associados à região em que se encontra. As medidas de prevenção e segurança podem ajudar a reduzir os impactos de desastres naturais, e preservar a vida e o patrimônio da população.

FOTOS: Divulgação/Defesa Civil do Amazonas

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