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Chanceler de Israel se junta a Elon Musk para atacar Lula

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Chanceler Israel Katz replicou postagem de Elon Musk e falou que quem deveria ser censurado no “X” é o presidente Lula

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, se juntou ao empresário Elon Musk, dono da rede social “X”, para atacar o presidente da República brasileiro, Lula.

Katz replicou uma postagem na qual Musk reclama da “censura” no Brasil. E afirma que quem deveria ser censurado é Lula, já que o petista teria o hábito de “distorcer a verdade”.

“Se alguém deveria ser bloqueado ou censurado no X deveria ser você, Lula. Você tem o hábito de censurar e distorcer a verdade, então não é surpresa que esteja tentando censurar os outros”, escreveu.

Não é a primeira vez que Katz sobe o tom contra Lula. O chanceler israelense já declarou o petista “persona non grata” em Israel, depois do mandatário brasileiro comparar as mortes de palestinos em Gaza com o Holocausto.

Recentemente, Katz disse ainda que Lula deveria “aprender a fazer contas” depois do petista afirmar que “12 milhões de crianças” teriam sido mortas na Faixa de Gaza. O número da autoridade palestina é de 12 mil crianças.

Musk x Moraes

Toda a confusão de Musk com autoridades brasileiras começou no sábado (6/4), depois que o ministro brasileiro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de contas no X sob justificativa de que haviam sido feitas postagens de conteúdo ameaçador, com apologia a golpe de Estado e disseminação de notícias falsas.

Entre os principais alvos da ação, estavam blogueiros, empresários e políticos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O bilionário Musk, entretanto, se recusou a cumprir a ordem judicial, “mesmo que a medida levasse ao fechamento da plataforma de mídia social no país”, e acusou Moraes, por meio de publicações no X, de censura.

O governo Lula acabou comprando a briga e saiu em defesa do STF. Nos últimos dias, o presidente da República fez críticas a Musk, associou o empresário à extrema-direita e disse que ele “nunca produziu um pé de capim” no Brasil.

Fonte: Metrópoles

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