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Casos de vaca louca no Brasil não oferecem risco, conclui Organização Mundial de Saúde Animal

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A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) informou, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que os dois casos atípicos da doença da vaca louca, registrados em frigoríficos de Belo Horizonte e de Nova Canaã do Norte (MT), não representam risco para a cadeia de produção bovina do país.

Segundo nota divulgada pelo Mapa, “os casos ocorreram de forma independente e isolada e foram confirmados pelo laboratório de referência internacional da OIE, localizado no Canadá, na última sexta-feira (3)”. Os dois casos confirmados foram detectados em vacas de descarte que apresentavam idade avançada.

Por conta dos registros, a China suspendeu a importação de carne bovina brasileira com base em protocolos sanitários firmados entre os dois países. Ainda não há informações de quando o Brasil deve voltar com as exportações do produto. “A medida se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos”, afirma a nota.

Diante da conclusão, a expectativa dos especialista é de que a suspensão por parte do país asiático seja breve, já que agora a China conta com menos opções de suprimento de carne bovina. É que além da suspensão temporária anunciada pelo Brasil, Argentina e Austrália, que também são grandes fornecedores chineses, tiveram o acesso reduzido ao maior mercado mundial do produto. O primeiro optou por controlar a inflação e o segundo limitou as vendas devido às restrições comerciais impostas pelos chineses em meio ao embate entre os dois países.

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a China segue como principal destino da carne brasileira. No mês de julho, o volume total de exportação foi de 91.144 toneladas, com crescimento de 11,2%.