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Caso Djidja: polícia pede prisão de ex-gerente de salão por debochar da Justiça e coagir testemunhas

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O delegado Cícero Túlio, titular do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), entrou com a representação de prisão preventiva contra Verônica Seixas, ex-gerente do salão de beleza da família de Djidja Cardoso, e que também é apontada como integrante da seita ‘Pai, Mãe, Vida’ e o uso indiscriminado de ketamina.

Conforme o delegado, o motivo para o pedido de prisão seria o descumprimento de medidas cautelares, onde Verônica Seixas teria ameaçado e constrangido testemunhas e vítimas, referente as investigações que envolvem tráfico de drogas e a morte da empresária e ex-sinhazinha Djidja Cardoso, além de debochar da Justiça em sua rede social.

Em uma das publicações feitas por Verônica, ela chama uma vítima e testemunhas de mentirosas e as ameaça em razão dos depoimentos prestados no processo.

Pelo menos três vítimas foram ouvidas na sede do 1° Distrito Integrado de Polícia e apresentaram provas sobre a existência de injúrias, difamações e ameaças quanto às testemunhas e vítimas no processo, conforme noticiado no Boletim de Ocorrência sob número 262505/2024.

Segundo a polícia, uma das vítimas coagidas foi mantida em cárcere privado, completamente nua por vários dias sem tomar banho e submetida a violências sexuais sem consentimento.

O caso agora segue para a análise do juiz da 3ª Vara, responsável pelo julgamento do caso.

Liberdade provisória

Atualmente, Verônica, apontada nas investigações como fornecedora de ketamina e de induzir funcionários a consumir a droga está em liberdade provisória. A medida foi autorizada pelo juiz Celso de Paula, há cerca de vinte dias.

Em sua decisão, o magistrado considerou que outras medidas cautelares seriam suficientes para impedir que Verônica cometesse outros crimes.

Ministério Público

Em um parecer enviado nesta sexta-feira (4/10), o Ministério Público do Amazonas, apesar de reconhecer a prática de novos crimes por parte de Verônica, alega que não houve descumprimento das medidas cautelares diversas da prisão, requerendo a proibição de contato da ré com as vítimas e proibição de manifestação em redes sociais.

Internautas comparam o caso ao da investigação que culminou com a prisão de Deolane Bezerra, que após ser posta em liberdade, utilizou suas redes sociais para debochar da atuação do Poder Judiciário.

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