Manaus – No coração do Distrito Industrial, um trecho de mata localizado na avenida Mandi, próximo à Bola da Suframa, se tornou ponto de encontro para homens, muitas vezes casados, que buscam aventuras sexuais com outros homens sem compromisso. A denúncia revela que após o expediente na área, entre 16h e 18h, homens, alguns até de meia idade, se aventuram mata adentro em busca de prazer.
Segundo informações, a movimentação no local é intensa e a mata se transforma em um labirinto de encontros rápidos e anônimos. Alguns casais estariam transando praticamente na beira da pista, sem se importar de serem vistos por quem passa. O vai e vem de carros e motos se intensifica no intervalo de almoço e, principalmente, ao cair da tarde.
Entre os frequentadores, a diversidade é a marca registrada. Motoristas de aplicativo, industriários, caminhoneiros e motoristas de carreta que trabalham nas fábricas do Distrito Industrial engrossam o grupo em busca de sexo.
Na calçada, o cenário se completa. Preservativos usados e descartados denunciam a prática sexual no local, enquanto garotos de programa aguardam seus parceiros, oferecendo seus serviços a quem cruza o caminho. A prostituição se mistura à dinâmica dos encontros casuais, criando um ambiente de promiscuidade e vulnerabilidade.
Além disso, a prática de ‘pegada’ e ‘cruising’ em Manaus tem sido divulgada até mesmo em plataformas online, como o site gays-cruising.com, que mapeia pontos de encontro e locais conhecidos na cidade para encontros sexuais anônimos. O site oferece um mapa interativo com locais como parques, áreas de descanso nas estradas, e até banheiros públicos, onde homens podem se encontrar para sexo casual. Usuários podem interagir, compartilhar experiências, votar e até comentar sobre os locais, além de fazer check-in para sinalizar sua presença.
A falta de segurança e higiene no local é evidente. Além disto, a vegetação densa e a ausência de polícia aumentam os riscos de assaltos, violência e transmissão de doenças sexuais, já que todo mundo chega sedento ao local. A situação exige atenção das autoridades e da sociedade. Por isso, entendemos que é preciso buscar alternativas para coibir esse tipo de prática sexual.