Os cartões do Auxílio Brasil, que custaram R$ 93 milhões para substituir a marca do Bolsa Família em meio à campanha de Jair Bolsonaro, poderão ser usados normalmente durante o governo Lula, quando o programa voltará ao nome original. A partir de janeiro, o Bolsa Família será turbinado: cada família receberá R$ 195 a mais, além de um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos.
A equipe de Desenvolvimento Social da transição planejou a distribuição de novos cartões do Bolsa Família em 2023. O cartão terá a mesma função do atual, do Auxílio Brasil, que permite compras em comércios e saques em bancos 24 horas.
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Dos 21 milhões de beneficiários do programa social, apenas 8,5 milhões receberam os cartões criados pelo governo Bolsonaro. O grupo técnico estima que, com a distribuição do novo cartão do Bolsa Família, o governo ainda terá um estoque de 12 milhões de cartões do Auxílio Brasil, que ficarão sem uso.