Maria Helena Paiva Antunes já era bastante conhecida nas redes sociais apenas como Maria Paiva. Mas a moça de “belos olhos azuis” (ela usa lente) saiu do Instagram direto para as páginas policiais após seu namorado, Vinícius Gritzbach, delator do PCC, ser assassinado no Aeroporto de Guarulhos, em SP, no dia 8 deste mês. A modelo estava com ele durante o ataque e precisou sair às pressas do local.

O episódio trágico acabou chamando atenção dos internautas, que invadiram os perfis de Maria na web. Comparada a Flavia Pavanelli, pela semelhança com a atriz e influenciadora, ela tem 29 anos e é nutricionista, além dos trabalhos que faz para algumas marcas e ser dona de uma loja de roupas fitness.

Antes da internet, Maria Paiva tentou um cargo público, em 2016, sendo candidata a vereadora em Barbosa Ferraz, no Paraná, sua terra natal. A modelo só teve 16 votos e não se elegeu. Na campanha, chegou a ser chamada de “candidata mais bonita do Brasil”. “Eu não ganhei, mas estou feliz demais em ter participado. Se pudesse voltar atrás, não mudaria nada porque me somou muito”, escreveu ela na época em seu Facebook.

No TikTok, onde é bastante ativa, ela contou que sofre de compulsão alimentar e justificou os gatilhos na vida adulta com as privações que disse passar na infância. Outro drama pessoal vivido há alguns anos foi a colocação de próteses de silicone. Maria revelou que suas aréolas necrosaram três dias depois da cirurgia.

Ela e Vinícius estavam namorando oficialmente há pelo menos um ano. Maria não costumava exibir fotos do casal na internet, mas passava todos os fins de semana na casa do delator, e fazia muitas viagens na companhia dele, além de frequentar lugares caros em São Paulo, onde mora.

Na última segunda-feira, ela voltou às redes para falar da morte de Vinicius: “Eu vi o cuidado de Deus comigo quando ele sussurrou no meu ouvido, ‘Filha não explica não, deixa que o teu pai justifica lá na frente’. Descanse em paz, meu amor. Eu vou te amar pra sempre”.

Em 2018, já trabalhando como influenciadora e após a derrota nas urnas, Maria passou a morar em Maringá, no Paraná. Nesse período, já com 800 mil seguidores, ela teve o perfil “sequestrado” e suas fotos e stories furtados foram usados para golpes em lojas e seguidores. Algumas das fotos chegaram a ser publicadas em sites de conteúdo pornográfico e de prostituição fora do país.