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Carga com minério de cassiterita avaliado em R$ 2,4 milhões é apreendida no Porto de Manaus

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As ações ocorreram na tarde e noite de quinta-feira (3), no Porto de Manaus e na rodovia Manoel Urbano (AM-070) em Iranduba.  

Policiais militares do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) realizaram a apreensão de aproximadamente 60 toneladas de minério de cassiterita e de 2 toneladas de pescado ilegal. As ações ocorreram na tarde e noite de quinta-feira (3), no Porto de Manaus e na rodovia Manoel Urbano (AM-070) em Iranduba.  

A primeira ação ocorreu por volta das 16h, quando uma equipe recebeu denúncia informando sobre suposta carga de minério de cassiterita de origem ilegal, que teria sido descarregada no Porto de Manaus (Roadway). No local, os policiais conseguiram identificar a carga, com aproximadamente 60 toneladas de minério, disposta em dois contêineres e embalada em sacos plásticos. O produto foi avaliado em R$ 2,4 milhões.

Segundo informações da administração do Porto, a mercadoria pertenceria a um grupo empresarial chinês que contratou o Roadway para realizar a pesagem do material, antes da efetiva exportação. Por sua vez, o responsável pelo transporte do minério não apresentou documentação válida que comprovasse a origem da matéria-prima fiscalizada.

A partir daí, a Polícia Federal (PF) foi acionada e compareceu ao local para dar início aos procedimentos de perícia e conduzir o responsável pelo transporte da mercadoria até à Superintendência Regional do órgão no Amazonas. A ação também contou com o apoio da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).

A cassiterita é um mineral portador de estanho (Sn) e é de grande aproveitamento na indústria. Suas maiores aplicações se dão em compostos inorgânicos, orgânicos e triorganoestânicos para a produção de tintas, plásticos e fungicidas.

Pescado ilegal

Já na noite de quinta-feira, os policiais do batalhão ambiental apreenderam aproximadamente 2 toneladas de pescado ilegal na rodovia Manoel Urbano (AM-070), Km 01, em Iranduba.

Foto: Divulgação/PMAMA equipe realizava uma blitz, por volta das 19h30, quando abordou um caminhão Volvo tipo baú, de cor branca e placas OHW-9487/RO, contendo aproximadamente 90 unidades, tipo “charuto”, de pirarucu, totalizando 2 mil quilos de pescado. O peixe estava acondicionado em camadas e sem os lacres de identificação de procedência. A carga foi avaliada em R$ 276 mil.

O responsável pela carga foi questionado sobre a procedência, mas não apresentou o documento de origem, conforme estabelecido pela Instrução Normativa n⁰ 35/2004, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Com base nas evidências, o homem foi conduzido ao 31º Distrito Integrado de Polícia (DIP).