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Caio André, vereador queridinho de Wilson Lima, deixará rombo nos cofres da CMM antes de sumir da política

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Manaus – A Câmara Municipal de Manaus (CMM) está sob os holofotes após a aprovação de um pacote de medidas polêmicas, lideradas pelo presidente da casa, vereador Caio André (União Brasil). Em uma decisão que causou indignação, os parlamentares manauaras aprovaram um aumento de 37,3% nos próprios salários a partir de janeiro de 2025, saltando de R$ 18 mil para R$ 26 mil mensais em 2025.

Caio André, que não conseguiu a reeleição, parece estar encerrando seu mandato com decisões que deixarão marcas profundas nos cofres públicos e na opinião popular. Conhecido por sua ligação com o governador Wilson Lima e o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade, o vereador justificou o aumento como um “cumprimento da legislação”.

O reajuste salarial foi defendido por Caio André como uma prerrogativa legal que equipara os salários dos vereadores a 75% do que recebem os deputados estaduais, atualmente fixados em R$ 33 mil. Entretanto, especialistas e a população enxergam a medida como um ato desconectado da realidade socioeconômica de Manaus, onde grande parte da população enfrenta desemprego, inflação elevada e serviços públicos precários.

“Enquanto o cidadão comum sofre com o custo de vida altíssimo, os vereadores aprovaram para si mesmos um presente de Natal antecipado. É um desrespeito com a população”, desabafou um morador da zona Centro-Sul.

Plano de saúde para ex-vereadores gera mais revolta

Além do reajuste salarial, outra medida controversa foi a extensão do plano de saúde da Geap para ex-vereadores e seus familiares. A proposta permite que ex-parlamentares, mesmo aqueles que não se reelegeram, continuem usufruindo do benefício. Embora a CMM afirme que os custos serão arcados pelos próprios ex-vereadores, críticos apontam que a medida representa mais um privilégio injustificável.

“Não é apenas o custo financeiro, mas o simbolismo disso. Estão garantindo privilégios para si mesmos enquanto os serviços públicos de saúde seguem sucateados”, criticou um líder comunitário da zona Leste.

*Com unformações cm7brasil

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