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Caçula de Malvino Salvador é internado com bronquiolite; entenda a doença

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Com apenas 6 meses, Rayan, o caçula do ator Malvino Salvador e da lutadora Kyra Gracie, precisou ser internado em um hospital do Rio de Janeiro. Pelas redes sociais, a mãe disse que o menino está no CTI desde a última madrugada por causa de uma bronquiolite.

“Foi diagnosticado com bronquiolite, mas está sendo muito bem cuidado por aqui”, escreveu em seu Instagram. “Vai dar tudo certo. Mas, neste momento, preciso dedicar toda a minha atenção a ele. E, por esse motivo não haverá a Live hoje, do Jornada Campeã da Vida”, comunicou ela, horas depois.

Bebê tem seis meses (Foto: Reprodução/Instagram)
Bebê tem seis meses (Foto: Reprodução/Instagram)
Kyra deu a notícia aos seus seguidores nesta segunda-feira (5) (Foto: Reprodução/Instagram)
Kyra deu a notícia aos seus seguidores nesta segunda-feira (5) (Foto: Reprodução/Instagram)

Entenda a bronquiolite

Assim que o clima começa a esfriar, os casos de bronquiolite – inflamação respiratória que afeta os brônquios – já começam a aumentar, justamente porque nesse período, a tendência é ficar em lugares mais fechados, o que facilita a circulação do VSR (vírus sincicial respiratório), principal causador da doença.

Os primeiros sintomas são nariz entupido, coriza, tosse e espirros que podem ser acompanhados de febre ou não. Depois dos primeiros dias com esses sintomas, um terço dos bebês apresenta piora e tem comprometimento dos pulmões, passando a ter falta de ar, respiração rápida, esforço para inspirar e expirar, e queda da oxigenação conforme as vias aéreas mais inferiores (bronquíolos) são afetadas.

“No bebê pequeno, a inflamação nos brônquios diminui o calibre das vias aéreas e gera uma dificuldade de trazer o ar para dentro do pulmão, deixando-o cansado e com dificuldade respiratória. É quando o médico ausculta e ouve aquele sibilo ou chiado”, explica o pediatra e neonatologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). 

O pico de piora costuma acontecer entre o terceiro e o quinto dia após o início dos sintomas. Felizmente, a grande maioria se resolve espontaneamente em até 7 a 10 dias apenas com uso de sintomáticos (hidratação, lavagem nasal e inalação, quando indicada pelo especialista). No entanto, parte dos casos pode apresentar piora e complicações (cansaço intenso, necessidade de suporte de oxigênio), sendo indicada a internação hospitalar, que nos casos graves podem necessitar de UTI e suporte ventilatório.

Há grupos com maior risco de complicações como cardiopatas, prematuros, portadores de doenças pulmonares crônicas da prematuridade ou broncodisplasia pulmonar. Alguns casos podem evoluir para o “estado de bebê chiador”, caracterizado por crises de chiado recorrentes (crises de sibilância) e, portanto, há necessidade de se instituir tratamento para as crises e também preventivo, para que esses episódios não se repitam, ou pelo menos, tenham menor intensidade. Daí a importância de seguimento pediátrico de rotina.

Mas como prevenir? Para os pacientes do grupo de risco, como os prematuros, há a prevenção feita com imunoglobulina específica para o VSR (palivizumabe), que deve ser aplicada de acordo com a recomendação médica. Para os demais casos, no entanto, não há uma vacina. Por isso, a prevenção é a mesma para todos os quadros de causa viral, inclusive a covid-19:

– Evitar contato com indivíduos portadores de sintomas respiratórios.
– Evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados.
– Lavagem frequente das mãos (suas, do seu filho e de todos em casa).
– Manter calendário vacinal atualizado- Se possível, manter o aleitamento materno, já que ele é fundamental para fortalecer o sistema imunológico das crianças.

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