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BOMBA: advogado leva denúncias ao MPF contra Alzira e Afonso Lins que podem acabar com a eleição do CREA-AM

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Manaus – Às vésperas das eleições gerais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (Crea-AM), uma polêmica explode por conta de graves denúncias e incertezas judiciais. O advogado Rodrigo Ramos,  representante da chapa “Crea Para Todos”, do candidato Alisson Leão, tomou medidas drásticas ao entrar com uma Ação Ordinária na Justiça Federal após descobrir graves irregularidades.

As evidências dão conta de práticas questionáveis, que vão desde baixas de boletos até gastos desproporcionais e a criação estratégica de cursos para conseguir votos. As denúncias, segundo o advogado, são tão graves que foram levadas tanto ao Ministério Público quanto à Polícia Federal, e podem até mesmo resultar na suspensão da eleição do Crea, marcado para amanhã, sexta-feira (17).

“São coisas distintas porque a responsabilidade criminal deve ser apurada por meio de um inquérito policial, então entramos com uma denúncia no Ministério Público Federal e uma Notícia Crime na Polícia Federal. Já na terça-feira, véspera do feriado, eu entrei com uma Ação Ordinária na Justiça federal, no plantão civil, pedindo uma tutela antecipada a liminar de suspensão da eleição e de outros pedidos”, destacou o advogado.

Ramos revelou que diversas denúncias de irregularidades no Crea-AM motivaram a formalização de uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF). Entre as alegações, destaca-se a prática de “baixas de boletos de profissionais” durante a eleição anterior, uma prática que, segundo ele, parece persistir.

“Houve baixas de boletos de profissionais, ou seja, os profissionais não estavam pagando os boletos e se tornavam adimplentes para votar. Isso é uma prática que ocorreu na eleição de 2020 e que acreditamos que está ocorrendo agora. Isso tudo já é objeto de um inquérito na Polícia Federal, que está em andamento”, afirmou.

Denúncias de Gastos Irregulares e Criação de Curso para Votação Estratégica

O advogado também alegou gastos suspeitos, destacando que, em nove meses deste ano, mais de R$ 1,5 milhão foi utilizado em diárias, muitas delas destinadas à candidata Alzira Miranda, apoiada pela gestão atual de Afonso Lins. Outra denúncia envolve a criação de um curso de Segurança do Trabalho para habilitar mais profissionais a votarem na chapa apoiada pela atual gestão.

“O técnico de Segurança do Trabalho é o único curso de nível técnico que vota nas eleições do Crea. Acreditamos que não teria tempo hábil para realização desse curso, que tem a duração, conforme anunciado pela própria instituição, o Iemac, de 18 meses. E não há nada no site que comprove efetivamente que esses cursos ocorreram. Esse curso provavelmente não ocorreu e foram dados diplomas para vários profissionais que estão hoje aptos a votar na eleição do Crea”, enfatizou.

Ramos acrescentou que a votação pela internet também pode ser suscetível a irregularidades, destacando casos de profissionais cadastrados com o mesmo e-mail. “Com as denúncias que recebemos, fomos verificar os cadastros desses profissionais e dez estão cadastrados no Crea com o mesmo e-mail. Ou seja, as eleições desse ano vão ser pela internet. Se existem dez profissionais diferentes cadastrados com o mesmo e-mail, um só e-mail vai receber dez links. O fato é, no mínimo, estranho, porque uma pessoa só vai poder votar dez vezes”, denunciou.

A situação das Eleições Gerais do Sistema Confea/Crea e Mútua permanece incerta, aguardando decisões judiciais diante das denúncias apresentadas.

Veja documento:

Com informações do Portal O Poder

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