Um boletim médico divulgado na noite deste domingo (13), assinado pela equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o líder conservador está “clinicamente estável, sem dor, e recebendo suporte clínico, nutricional e medidas de prevenção de infecções”. O documento foi emitido após a cirurgia de quase 12 horas pela qual o político precisou passar para liberar aderências intestinais.
– O procedimento durou cerca de 12 horas, transcorreu sem intercorrências e não exigiu transfusão de sangue. A obstrução intestinal foi causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. Essa condição foi resolvida durante o processo de liberação das aderências – declarou a equipe no boletim.
Bolsonaro permanece internado na UTI, ainda sem previsão de alta. Em uma publicação no Instagram, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro celebrou o fim da cirurgia e agradeceu a Deus pelo procedimento ter transcorrido com sucesso.
– Cirurgia concluída com sucesso! A Deus, toda honra e toda glória! Estou indo agora para a sala de extubação, onde poderei vê-lo. Em breve, os médicos darão uma coletiva com mais informações. Meu coração transborda de gratidão a cada um de vocês que tem orado, enviado mensagens e intercedido pelo meu amor. Obrigada por estarem conosco nesse momento tão delicado – escreveu Michelle.
Logo que passou mal, ainda na última sexta-feira (11), Bolsonaro recebeu um primeiro atendimento no hospital da cidade de Santa Cruz (RN), onde estava em agenda política. De lá, ele foi transferido de helicóptero para o Hospital Rio Grande, na capital potiguar, de onde foi transferido para Brasília.
Segundo o médico Cláudio Birolini, de São Paulo, especialista em cirurgia geral que foi chamado para acompanhar Bolsonaro, o ex-presidente teve um quadro de suboclusão intestinal que, por sinal, foi mais grave do que os anteriores.
– Ele tem tido esses episódios recorrentes, que são comuns em pacientes submetidos a diversas cirurgias. Mas esse caso atual parece mais grave do que os anteriores – disse.
Confira a íntegra do boletim médico:
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de grande porte para extensa lise de aderências e reconstrução da parede abdominal.
O procedimento durou cerca de 12 horas, transcorreu sem intercorrências e não exigiu transfusão de sangue. A obstrução intestinal foi causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. Essa condição foi resolvida durante o processo de liberação das aderências.
No momento, o ex-presidente encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), clinicamente estável, sem dor, e recebendo suporte clínico, nutricional e medidas de prevenção de infecções.
Equipe médica:
Dr. Cláudio Birolini – Chefe da equipe cirúrgica
Dr. Leandro Echenique – Médico cardiologista
Dr. Ricardo Camarinha – Médico cardiologista
Dr. Guilherme Meyer – Diretor Médico do Hospital DF Star
Dr. Allisson Barcelos Borges – Diretor Geral do Hospital DF Star