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“Bileno”, líder de facção criminosa no Colônia Antônio Aleixo, é morto em confronto com a polícia; veja fotos

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Amazonas – O traficante Lenon Oliveira do Carmo, 41, conhecido como “Bileno”, foi morto durante um intenso tiroteio com a polícia por volta de 0h30 deste domingo (10), no Puraquequara, na Zona Leste da capital amazonense.

Segundo apurou o portal Diário Manauara, “Bileno”, apontado como líder de uma facção criminosa, entrou em confronto com os policiais na estrada do Puraquequara, nas proximidades de um campo de futebol.

Após ser ferido na intervenção policial, “Bileno” ainda foi socorrido para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Dr. Platão Araújo, na Zona Leste de Manaus, onde chegou sem vida. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).

De acordo com o relatório da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), “Bileno” atuava como pistoleiro de uma facção criminosa e comandava o tráfico de drogas nos bairros Colônia Antônio Aleixo, Distrito Industrila 2 e Puraquequara, ambos na Zona Leste da capital.

Conforme a polícia, o traficante era de alta periculosidade e conhecido por decapitar traidores e rivais do tráfico. As investigações da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai) da SSP-AM, apontam, ainda, que “Bileno” foi integrante das facções Família do Norte (FDN) e Comando Vermelho (CV), onde era considerado um dos braços fortes da facção criminosa de origem carioca. Atualmente ele comandava o Revolucionários do Amazonas (RDA).

Após configurar na lista de procurados pela Justiça, “Bileno” foi preso no dia 17 de outubro de 2020, em Fortaleza, no Ceará. Há mais de um ano considerado foragido, o traficante fez diversas cirurgias plásticas para não ser reconhecido e passou adotar o nome Aylon Soares Cardoso. De acordo com a SSP-AM, ele levava uma vida de luxo em uma casa de alto padrão poucos metros da praia de Icaraí, na região litorânea. Ele pretendia também comprar um lago na região.

Ainda segundo a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), “Bileno” foi responsável pelo massacre do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em 2017. Em uma invasão no Francisca Mendes, “Bileno” montou um clube de lazer para traficantes e desviou o curso do rio para montar um balneário natural.

Ele foi condenado pela Justiça a 10 anos por tráfico de drogas e tinha julgamento marcado para o dia 26 de maio de 2020 pelo Tribunal do Júri por assassinato de Juciley Nunes de Paula, ocorrido em 2014, porém, em razão da pandemia acabou suspenso.

Com informações: Diário Manauara