São Paulo — O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou que, “ao contrário do que dizem”, os participantes da Parada LGBT+ foram à Avenida Paulista neste domingo (2/6) para “proteger as famílias”.
Almeida fez um rápido discurso em cima de um dos trios elétricos do evento, que levou milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo para a avenida na região central de São Paulo.
“Nós estamos aqui, ao contrário do que dizem, para proteger as famílias. Eu não quero que nenhuma mãe tenha que chorar a morte de um filho. Eu não quero que nenhum pai tenha que chorar a morte do seu filho. Quero que todas as mães e os pais possam saber que seus filhos, independente de quem eles sejam, de como eles quiserem amar, que eles vão voltar pra casa vivos. Vão ter uma vida digna, vão ser respeitados”, disse o ministro.
Com um tema político-eleitoral, que pede um “basta de negligência e retrocesso legislativo” e “voto consciente por direitos da população LGBT+”, a Parada deste ano propôs a “reapropriação das cores da bandeira do Brasil”, que ficaram associados ao bolsonarismo nos últimos anos.
A defesa da família é usada por grupos políticos conservadores e lideranças religiosas para atacar direitos da população LGBT+, como o casamento homoafetivo.