Cauê Levy Nascimento, de 11 anos de idade, portador de paralisia cerebral, encontrou na prática do futebol uma nova perspectiva de vida. O atleta que treina no Estádio Ismael Benigno (Colina). Sob a orientação do treinador Fábio Gomes, Cauê Levy melhorou seu reflexo e resistência, mas também se tornou um exemplo para outros alunos, inspirando-os a superar limites. Recentemente, ele se destacou na Copa Pelci, contribuindo significativamente para o desempenho de sua equipe.
Especialista em educação física inclusiva especial, o professor Douglas Gomes, ressalta a importância da prática esportiva integrada.
“A prática de atividade física inclusiva, na modalidade futebol, enfatiza principalmente a parte motora, cognitiva, o equilíbrio e lateralidade, além de promover a socialização”, comentou.
O especialista orienta ainda aos pais de crianças com deficiência que, ao procurarem o ajuda no programa, devem comparecer com o laudo médico antes de iniciar qualquer prática esportiva. Essa medida garante que a equipe técnica do Programa avalie e integre o novo atleta de forma segura e eficaz.
“Eu gosto de estar no Pelci, eu me sinto muito feliz. Eu gosto muito de treinar, é muito divertido. Fico na zaga, que é minha posição”, compartilhou o atleta Cauê Levy Nascimento.
Atualmente, o Pelci conta com 62 núcleos, 35 na capital e 27 núcleos no interior do estado, divididos em sete polos, nas cidades de Manaus, Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Humaitá, Codajás, Envira e Fonte Boa.
SONORAS: Douglas Gomes; Jessica Nascimento; Cauê Levy