Em novo artigo divulgado em suas redes sociais, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), revelou que a família do deputado estadual Fausto Jr (MDB), filho da Conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Yara Lins, vem sofrendo ataques do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD), porque o parlamentar expos durante depoimento da Comissão acusação contra Aziz de desvio de R$260 milhões da saude no Amazonas.
O senador denunciou a magistrada pelos crimes de nepotismo, falsidade ideológica, ocultação de bens, advocacia administrativa, sonegação, corrupção passiva e fraude. No entanto, a mãe de Fausto Júnior disse que Aziz está fazendo “intimidação e perseguição política” contra ela.
Para Arthur, Yara tem um carreira que merece respeito “e não o ato covarde e persecutório urdido pelo senador”. Ele afirma que Omar usou o poder que tem na direção da CPI para perseguir a magistrada por causa de depoimento do filho dela.
“Usou o poder de que está, momentaneamente, investido e passou abusivamente a perseguir Yara Lins, Fausto Júnior e todos os parentes próximos de ambos. Exibiu sua inesgotável capacidade de odiar. Ele que usa o mandato legislativo para “resolver” questões pessoais. Atacou a família de Fausto e Yara simplesmente porque não conseguiu calar o altivo depoente. E, a seguir, tentou camuflar o vício da vilania com um ato aparentemente legal, solicitando quebra dos sigilos fiscal, bancário e bursátil da conselheira e sua família, que nem por um átimo estão associados às questões investigada pela CPI da Pandemia”, disse.
Arthur afirmou que o senador decidiu atacar Fausto e sua mãe porque em depoimento na CPI o deputado disse que Omar não tem moral para acusar ninguém pois é suspeito de desviar R$260 milhões da saúde do Amazonas.
“E por que o ataque? Ora, porque Omar é assim. Faz parte de sua natureza, como na fábula de Esopo, em que o escorpião trai e mata até seus salvadores com veneno próprio de animais miúdos, fracos, porém perversos por natureza. Omar, que odeia intransitivamente, não gostou de ver o seu nome vinculado à orgia com R$260 milhões que deveriam ter sido aplicados na saúde do Amazonas e, felizmente, foram postos à luz pela ação pronta e justa da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal, através da tristemente famosa Operação “Maus Caminhos”. Quebraram e desqualificaram hospitais, gerando fragilidades no sistema de saúde estadual, que se refletiram, entre outros desmandos, na situação inicial de impotência diante da pandemia de Covid-19”, escreveu.
Leia o artigo na íntegra:
As perversidades praticadas pelo senador Omar Aziz, contra pessoas que dele discordem ou não se deixem envolver em sua rede de intrigas e perseguições, não prevalecerão e nem criarão raízes. O STF – Supremo Tribunal Federal – acaba de oferecer mais uma prova do que afirmo, acatando o mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado pela conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Yara Lins, contra atos mesquinhos praticados pelo senador, como sempre, em causa própria.
Omar usou de muita baixeza em mais esse episódio. Faltaram-lhe grandeza e espírito democrático… e sobraram-lhe pequenez, vilania e vileza ao tentar jogar no lodo a honra de uma servidora pública concursada, com mais de 45 anos de serviços prestados à corte de Contas do Amazonas. Uma carreira que merece respeito e não o ato covarde e persecutório urdido pelo senador.
E por que o ataque? Ora, porque Omar é assim. Faz parte de sua natureza, como na fábula de Esopo, em que o escorpião trai e mata até seus salvadores com veneno próprio de animais miúdos, fracos, porém perversos por natureza.
Omar, que odeia intransitivamente, não gostou de ver o seu nome vinculado à orgia com R$260 milhões que deveriam ter sido aplicados na saúde do Amazonas e, felizmente, foram postos à luz pela ação pronta e justa da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal, através da tristemente famosa Operação “Maus Caminhos”. Quebraram e desqualificaram hospitais, gerando fragilidades no sistema de saúde estadual, que se refletiram, entre outros desmandos, na situação inicial de impotência diante da pandemia de Covid-19.
Por que a ira repulsiva? Ora, porque durante depoimento à CPI da Pandemia, o deputado estadual Fausto Júnior, filho da conselheira Yara, declarou bem claramente que o senador Aziz não reunia as condições morais mínimas para integrar e presidir uma CPI idealizada, ironicamente, para a apuração de casos de roubo de dinheiro público na saúde. Como no caso da raposa tomando conta do galinheiro. Omar, que se agacha e bajula quando “precisa”, mostrou como é prepotente e sem limites quando se sente “empoderado”.
Usou o poder de que está, momentaneamente, investido e passou abusivamente a perseguir Yara Lins, Fausto Júnior e todos os parentes próximos de ambos. Exibiu sua inesgotável capacidade de odiar. Ele que usa o mandato legislativo para “resolver” questões pessoais.
Atacou a família de Fausto e Yara simplesmente porque não conseguiu calar o altivo depoente. E, a seguir, tentou camuflar o vício da vilania com um ato aparentemente legal, solicitando quebra dos sigilos fiscal, bancário e bursátil da conselheira e sua família, que nem por um átimo estão associados às questões investigada pela CPI da Pandemia, inclusive o desleixo do governador Wilson Lima, sutil e constantemente protegido por seu parceiro Omar Aziz, nesse episódio da crise sanitária devastadora no Amazonas.
Yara buscou na Justiça a resposta aos arreganhos do senador e ingressou, no STF, com mandado de segurança. O ministro José Roberto Barroso concedeu a liminar favorável à conselheira e não encontrou, nas alegações do presidente da CPI, indícios que pudessem justificar o tal pedido de quebra de sigilos.
Nos últimos dias, rompi o silêncio – por vezes tão necessário para se refletir com clareza sobre nossos deveres – e resolvi expor algumas das várias tramas vindas do cérebro perverso e ingrato de Omar Aziz. O que tenho feito é jogar luz sobre os fatos, é fazer com que a verdade se sobressaia em meio a teia de mentiras que ele engendra.
Minha luta é aberta, é de frente!