A Justiça do Amazonas recentemente ordenou a retirada do site Radar Amazônico e das redes sociais de sua fundadora, a jornalista Any Margareth, alegando descumprimento de uma ordem judicial envolvendo o prefeito de Manaus, David Almeida. A decisão judicial citou suposta tentativa de “ofuscamento digital” para reduzir o impacto de uma resposta solicitada por Almeida.
O vídeo viral “Aula Cruzetorial” e as acusações de esquemas públicos
Antes da suspensão, Any publicou o vídeo “Aula Cruzetorial”, que viralizou nas redes sociais após os bloqueios. No vídeo, a jornalista detalha um suposto esquema de contratos de alto valor com a prefeitura de Manaus e a Secretaria Municipal de Educação, liderada pela irmã do prefeito, Dulce Almeida. Esses contratos, que somavam mais de R$ 70 milhões, teriam sido usados para financiar campanhas eleitorais, beneficiar familiares e aliados políticos.
Perfis locais e figuras políticas reforçam a viralização
Diversos perfis de redes sociais locais, influenciadores e figuras políticas como o vereador William Alemão compartilharam o vídeo, ampliando sua visibilidade e gerando uma onda de apoio à jornalista. A repercussão trouxe o caso para o centro dos debates sobre transparência e liberdade de expressão em Manaus.
Notoriedade crescente de Any Margareth e o debate sobre liberdade de imprensa
Apesar das tentativas de censura, Any Margareth e seu portal Radar Amazônico ganharam visibilidade e notoriedade, fortalecendo a discussão sobre a importância da liberdade de imprensa e o papel da mídia em denunciar o uso de recursos públicos.
Abaixo, vereador William Alemão posta em seu perfil vídeo da jornalista Any Margareth