Durante a sessão plenária, a vereadora se envolveu em uma discussão acalorada com os vereadores Raulzinho (PSDB) e Fransuá (PV), ambos da base aliada do prefeito David Almeida (Avante), ao denunciar a substituição de gestores de escolas públicas municipais para atender interesses políticos.
Nesta quarta-feira (28), Jaqueline fez uso da tribuna, alegando ter sido vítima de violência política e de gênero por parte de seus colegas de bancada na Câmara.
A vereadora afirmou que levará o caso aos tribunais.
“Eu vou denunciar os meus colegas porque ontem eu me senti muito constrangida. Foi desproporcional as agressões. Divergir no campo das ideias não tem problema, mas ser apontada o dedo na minha cara foi muito intimidador”,
declarou a parlamentar.
O vice-líder do prefeito, Eduardo Alfaia (PMN), também se pronunciou, refutando as acusações.
“Os vereadores da base do prefeito David foram atacados e nós não podemos concordar com isso. Eu vou usar alguns dos termos que eu tive o cuidado de copiar. Nos rotularam de ‘agressores de mulheres’ e isso não é verdade. Nunca desrespeitei uma mulher na minha vida. Repudio qualquer alegação nesse sentido”,
declarou o vereador.
O assunto também foi abordado durante os debates na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Durante seu pronunciamento no Grande Expediente dessa quarta-feira na Aleam, a deputada Alessandra Campelo (Podemos), presidente da Comissão da Mulher na Casa Legislativa, expressou solidariedade a Jaqueline e afirmou que irá apoiá-la juridicamente no caso.
Campelo recebeu apoio em apartes dos deputados Roberto Cidade (União), Rozenha (PMB), Débora Menezes (PL), Wilker Barreto (Cidadania) e João Luiz (Republicanos). A única divergência em relação à fala da Procuradora da Mulher partiu do deputado Daniel Almeida (Avante), irmão do prefeito de Manaus.