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Após aprovação da reforma tributária, Eduardo Braga se reposiciona no cenário nacional e ganha prestígio no Governo Lula

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Eduardo Braga se reposiciona no cenário nacional e ganha prestígio no Governo Lula

A promulgação da Reforma Tributária, a primeira desde a que a Constituição da República está em vigência, recolocou o senador Eduardo Braga (MDB) na ribalta política nacional. Prova disso é que na sessão desta quarta-feira (20/12), ele foi festejado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro da Economia, Fernando Haddad. O parlamentar do Amazonas foi relator da matéria no Senado Federal.

 

Para Braga, após décadas de tentativas frustradas, o Brasil agora pode, finalmente, comemorar a implantação de um novo modelo de tributação. “Mais do que a simplificação do sistema de impostos, garantimos a segurança jurídica necessária para a construção de um novo ambiente de negócios, dando fim à cumulatividade de impostos, essencial para a indústria nacional voltar a ser competitiva”, observou.

Crescimento previsto

O senador previu um novo ciclo de prosperidade para o Brasil, que poderá assegurar um crescimento adicional da economia de pelo menos 12% na próxima década, de acordo com estimativas do Ministério da Fazenda. “O suficiente para criar 12 milhões de novos empregos e promover um aumento médio na renda dos brasileiros de carca de R$ 470”, destacou.

Como relator, Braga assegurou a inclusão, no texto da reforma tributária, de avanços importantes, como o que estabelece uma trava, que impedirá futuros aumentos de impostos, e a revisão, a cada cinco anos, de exceções concedidas a alguns produtos e serviços, como os da área de educação, saúde e transportes, entre outros.

Na avaliação do senador, o novo modelo tributário também tem entre os seus pilares a justiça social, protegendo especialmente os mais vulneráveis.

“Procuramos reduzir a cobrança de impostos sobre produtos essenciais, como os da cesta básica nacional, superando, dessa forma, a distorção no consumo básico. Incluímos a previsão do chamado cashback, que consiste na devolução do imposto para famílias de baixa renda, como no consumo, por exemplo, do gás de cozinha e da energia elétrica”, ressaltou.

Zona Franca de Manaus

E destacou ainda o acordo que garantiu, no âmbito da reforma, a manutenção da Zona Franca de Manaus, principal alicerce da economia de seu estado, que emprega meio milhão de trabalhadores e pode ser considerado o mais bem-sucedido programa de conservação ambiental do planeta, responsável pela permanência de 97% da floresta em pé no Amazonas.

“O próximo passo será a regulamentação, que estimamos ver aprovada já no próximo ano, para que as mudanças no sistema tributário comecem a ser implementadas já no próximo ano, para que as mudanças comecem a ser implementadas a partir de 2026. Confio no potencial dessa reforma para promover o desenvolvimento e a justiça social. Assim, encerramos 2023, com a democracia brasileira demonstrando mais uma vez sua resiliência, após um início de ano conturbado, e o Congresso Nacional deixando essa contribuição história para as futuras gerações”, concluiu.

A sessão de promulgação da emenda constitucional da reforma tributária foi concorridíssima e contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso.

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