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Alfredo Nascimento poderá voltar à Câmara Federal caso Alberto Neto vença eleição em Manaus; entenda

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Sua última passagem pela Câmara dos Deputados foi entre 2015 e 2019.

O ex-deputado federal Alfredo Nascimento (PL), que atualmente ocupa o posto de primeiro suplente do Partido Liberal (PL) no Amazonas, asseguraria uma cadeira na Câmara dos Deputados, recuperando seu mandato que se encerrou em 2019, caso o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) vença a disputa do segundo turno da eleição para prefeito de Manaus contra David Almeida (Avante).

Nas eleições de 2022, Alfredo Nascimento disputou uma vaga na Câmara dos Deputados, obtendo 46.760 mil votos. No entanto, esse total não foi suficiente para garantir sua eleição direta, e ele acabou ficando como o primeiro suplente do partido. Agora, com a possibilidade de Alberto Neto assumir a prefeitura de Manaus, Nascimento seria automaticamente convocado para assumir o mandato federal.

Alfredo Nascimento tem uma longa trajetória política, marcada por diversos cargos públicos. Sua última passagem pela Câmara dos Deputados foi entre 2015 e 2019, quando foi eleito em 2014 com 120.060 mil votos, à época filiado ao Partido da República (PR), sigla que posteriormente se tornou o PL.

Embora hoje seja presidente estadual do PL no Amazonas, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, Nascimento construiu grande parte de sua trajetória política ao lado do PT.

Alfredo Nascimento foi ministro dos Transportes durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no início do governo de Dilma Rousseff, ambos do PT. Seu papel nos governos petistas é um ponto sensível para aqueles que defendem uma linha política mais conservadora e se identificam com o atual PL, partido que, desde a ascensão de Bolsonaro, se tornou um dos maiores antagonistas do PT no cenário nacional.

A contradição é evidente: enquanto o PL se posiciona contra as políticas e a ideologia petista, seu representante no Amazonas, Alfredo Nascimento, foi um dos braços fortes da gestão petista por mais de uma década. Durante seu tempo como ministro dos Transportes. Para muitos eleitores bolsonaristas e conservadores, essa proximidade com Lula e Dilma torna seu retorno à Câmara Federal um retrocesso.

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