Charly Alcaraz vive momento de indefinição na Inglaterra. O jogador ainda não cumpriu a meta estabelecida no contrato com o Everton e pode muito bem retornar ao Flamengo após o fim da Premier League.
O CNN Esportes apurou detalhes sobre o futuro do atleta, que custou mais de R$ 100 milhões aos cofres do Rubro-Negro carioca.
Vai bater a meta?
A meta prevê nove jogos como titular para ativar a cláusula de compra obrigatória.
No momento, o meia argentino precisa ser titular em todos os cinco jogos restantes do Everton na Premier League. A equipe de Liverpool não disputa mais nenhuma outra competição que não seja a liga nacional.
- Chelsea x Everton – 26 de abril, em Stamford Bridge, Londres
- Everton x Ipswich Town – 03 de maio, no Goodison Park, Liverpool
- Fulham x Everton – 10 de maio, no Craven Cottage, Londres
- Everton x Southampton – 18 de maio, no Goodison Park, Liverpool
- Newcastle x Everton – 25 de maio, St. James Park, Newcastle
Alcaraz tem participado das partidas, mas não inicia um compromisso desde o início do mês, no clássico contra o Liverpool. Ele entrou no segundo tempo contra Arsenal, Nottingham Forest e Manchester City.
O Everton já não briga mais por nada na Premier League, tendo escapado do rebaixamento e estando longe de vagas em competições europeias.
Negociações entre Flamengo e Everton
A diretoria do clube inglês mantém contatos esporádicos com o departamento de futebol do Flamengo sobre o assunto. Caso a meta não seja batida, é possível que as partes negociem novos valores para sacramentar a negociação.
Existe a possibilidade, também, do clube carioca reduzir a pedida de 20 milhões de euros (R$ 109 milhões) para encontrar um denominador comum. Outros clubes da Inglaterra também demonstraram interesse nos serviços do argentino.
Em nota, o Flamengo confirmou que Charly dificilmente entraria nos planos de Filipe Luís.
“A decisão de negociar o Alcaraz foi tomada após uma análise detalhada, considerando tanto a visão da comissão técnica quanto os interesses do clube. Trata-se de um grande jogador, mas, dentro do modelo de jogo adotado, entendemos que ele teria poucas oportunidades para desempenhar seu melhor futebol. A negociação garante uma boa oportunidade para o atleta seguir sua carreira com mais protagonismo e, ao mesmo tempo, respeita a estratégia financeira e esportiva do clube”, disse José Boto, diretor de futebol.
