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Adepará confirma teste positivo para ‘vaca louca’ no Pará

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A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará confirmou que o resultado do teste de Encefalopatia Espongiforme Bovina foi positivo

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) confirmou nesta quarta-feira, 22, em nota, que o resultado do teste de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – doença popularmente conhecida como

“vaca louca – em um animal no Estado foi positivo. Segundo a agência, o caso ocorreu em uma propriedade com 160 cabeças de gado, que foi isolada pelo órgão. “A propriedade foi inspecionada e interditada preventivamente”, destacou aagência.

Ainda de acordo com a Adepará, os sintomas indicam que o caso se trata de uma forma atípica da doença, ou seja, que surge de forma espontânea no animal, sem risco de disseminação no rebanho nem ao ser humano.

“Para confirmar esta situação de isolamento e controle, amostras foram enviadas para laboratório no Canadá para tipificação do agente, se (se trata da forma) clássica ou atípica (da doença)”, acrescentou a agência na nota.

O que é o mal da vaca louca

O mal da vaca louca é uma doença cerebral, degenerativa e fatal provocada por uma proteína chamada príon, que afeta o gado. Ela ficou conhecida nos anos 80 e 90 depois de um surto no Reino Unido que fez com que milhões de cabeças de gado fossem abatidas.

A enfermidade pode ser transmitida para humanos em caso de consumo de carne contaminada, provocando a Doença de Creutzfeldt-Jakob, também neurodegerativa.

Existem duas formas de contaminação do gado. A primeira é o caso de origem atípica, quando, naturalmente, o príon sofre uma mutação, se tornando infeccioso.

A segunda forma é por meio de consumo de rações feitas com proteína animal contaminada, como farinha de carne e ossos de outras espécies.

A Adepará informou ainda que o governo estadual está em contato permanente com o Ministério da Agricultura. Na última segunda-feira, o ministério havia informado sobre a existência do caso suspeito, que havia sido submetido à análise laboratorial para a confirmação. De acordo com fontes, trata-se de um animal de oito a nove anos, o que seria mais um indício de caso atípico, pois a EEB costuma se manifestar naturalmente em animais mais velhos.

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