O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, criticou a decisão do atual presidente, Joe Biden, de perdoar, no último domingo, 1º, as duas condenações do filho, Hunter. Uma delas tem a sentença prevista para este mês, a qual poderia resultar em prisão.
Em sua rede social, a Truth Social, o republicano classificou a ação de Biden como um “abuso da Justiça” e comparou a situação com os casos dos presos pela invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. “O perdão dado por Joe a Hunter inclui os presos do 6 de janeiro, que estão há anos atrás das grades? Que abuso e erro judicial!”, escreveu Trump.
🚨 BREAKING: Trump asks if Joe Biden’s pardon of Hunter includes the January 6th hostages imprisoned by his administration pic.twitter.com/FxPkZzUAgd— Benny Johnson (@bennyjohnson) December 2, 2024
O perdão de Biden ao próprio filho contradiz uma promessa pública do atual presidente. Em várias ocasiões, tanto antes quanto depois de desistir da candidatura à reeleição em 2024, o democrata havia dito que não usaria o cargo para livrar Hunter de possíveis condenações por porte ilegal de arma e evasão fiscal.
O perdão presidencial de Biden é uma medida irreversível, portanto não poderá ser revogada por Trump, cujo mandato começa em janeiro.
🚨 Joe Biden’s pardon of Hunter is “Full and Unconditional” and covers offenses “which he has committed or may have committed or taken part in” during nearly an ELEVEN YEAR PERIOD from January 1, 2014 through December 1, 2024 pic.twitter.com/V1cWNRLvuT— Benny Johnson (@bennyjohnson) December 2, 2024
O indulto de Joe Biden ao filho
A sentença de Hunter Biden, que poderia levá-lo à prisão, está relacionada à compra e à posse de uma arma de fogo enquanto lidava com o vício em drogas. Ele foi declarado culpado em junho.
A decisão do atual chefe da Casa Branca concedeu indulto “total e incondicional” a Hunter Biden. Além disso, o perdão do presidente norte-americano abrange o período de 11 anos, não permitindo punição a nenhum crime “que ele cometeu ou pode ter cometido ou participado” de 1º de janeiro de 2014 a 1º de dezembro de 2024.