A empresa Lotus Corporate está deixando centenas de funcionários públicos desesperados no Amazonas e em mais pelo menos três Estados, depois de desativar seus escritórios sem honrar o pagamento de empréstimos que fez usando o nome de funcionários púbicos. Há quem tenha acumulado dívidas de quase R$ 1 milhão.
Os servidores públicos têm uma margem de crédito consignado aprovado pelos grandes bancos. A Lótus os procurava para fazer empréstimos. O valor uma vez liberado pelo banco, era repassado integralmente à empresa, que pagava uma comissão de até 12% aos servidores. O contrato entre estes últimos e a financeira era de 12 meses, ao longo dos quais ela cobria mensalmente as parcelas dos juros e ao final devolviam integralmente o valor emprestado.
Há cerca de um mês a Lotus começou a atrasar as parcelas e depois desapareceu sem pagar as parcelas mensais, como também não pagaram os Bancos, que agora estão cobrando a dívida dos servidores públicos. Estes estão certos de que foram vítimas de uma quadrilha de estelionatários.
Os servidores estão reunindo em grupos de WhatsApp pra tentarem entrar na justiça e registraram boletins de ocorrência na Polícia.
Os mais prejudicados foram os servidores federais de órgãos como Suframa e Universidade Federal do Amazonas. Até mesmo o reitor Sílvio Puga, sensibilizado, está se dispondo a colaborar com os lesados.
A empresa está registrada nos nomes de Jorge Luiz Guimarães de Araújo Dias e Farley Felipe de Araújo da Silva. Outro sócio, que aparece na foto acima no meio dos dois e se chama Humberto, deixou a Lotus por não concordar com algumas decisões dos sócios e fundou o grupo SLM, que presta o mesmo tipo de serviço.
Há notícias de golpe também no Pará, em Roraima e no Rio Grande do Norte, onde a empresa também operava.
Farley aparece em um vídeo no que parece ser um clube noturno exibindo-se com maços de dinheiro. Veja: