Sachsida, contudo, evitou dar maiores explicações sobre quais seriam as medidas, mas falou que elas ajudariam a reduzir a má alocação de recursos e ineficiências no setor elétrico.
– O Brasil continuará tendo novas reduções de energia, vai ficar mais barata – disse.
As promessas se inserem na agenda positiva do governo em esforço de reeleição.
Sobre combustíveis, apesar de a Petrobras ter voltado a praticar preços de combustíveis em suas refinarias abaixo da paridade internacional esta semana, Sachsida disse que o governo vai continuar empreendendo esforços por novas reduções.
Pela política de preços da estatal, esses insumos deveriam ser reajustados para cima para acompanhar o movimento altista do exterior, motivado pela alta do petróleo em função de cortes na produção da Opep.
– Estamos trabalhando para reduzir mais o preço dos combustíveis – disse, também sem dar maiores detalhes.
O ministro ainda afirmou que, nas próximas semanas, haverá um “marco” para eólica offshore e hidrogênio verde.
O assunto é discutido no Congresso com lentidão em função do calendário eleitoral e, ao menos no caso da eólica offshore, o setor se fia momentaneamente em portarias com previsões iniciais do MME colocadas em consulta pública, que está próxima do prazo de conclusão, em 9 de outubro.
*AE