Menu

Carrões, barras de ouro, muito luxo e ostentação: vídeo mostra momento da prisão do “Sheik dos Bitcoins”

Compartilhe

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em imóveis no Paraná, em São Paulo e no litoral catarinense e fluminense; suspeita é que fraudes com criptomoedas tenham movimentado R$ 4 bilhões

A Polícia Federal (PF) divulgou imagens da Operação Poyais, que tem como objetivo desarticular um esquema de golpe contra o sistema financeiro nacional, que foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (6). Os 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em imóveis de luxo em Curitiba (PR), São José dos Pinhais (PR), Governador Celso Ramos (SC), Barueri (SP), São José do Rio Preto (SP) e Angra dos Reis (RJ).

Nas imagens divulgadas pela polícia é possível ver muito luxo e ostentação. As residências são amplas, carros importados e maletas com barras de ouro foram encontradas e na decoração das casas não foram poupados valores. Entre as imagens que chamam a atenção estão uma parede com coleção de tênis exclusivos, relógios de marcas internacionais, aquário com animais exóticos e muitos envelopes com dinheiro, veja imagens:

Operação contra ‘Sheik dos Bitcoins’

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (6) uma operação para apurar a prática de crimes contra a economia popular e o sistema financeiro nacional. Um dos alvos da investigação é uma empresa de aluguel de criptomoedas registrada em Curitiba. A organização é suspeita de fraudes a partir de pirâmide financeira e além de milhares de brasileiros, golpes foram aplicados no exterior.

Cerca de 100 policiais federais, bem como servidores da Receita Federal, cumprem 20 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 23ª Vara Federal de Curitiba/PR. Além disso, houve a decretação judicial de sequestro de imóveis e bloqueio de valores.

As investigações contra organização criminosa suspeita da prática no Brasil e no exterior, desde 2016, dos crimes de estelionato e contra o sistema financeiro foi iniciada em março de 2022, após recebimento, pela INTERPOL, de informações e solicitação passiva de cooperação policial internacional da Homeland Security Investigations (HSI), do Department of Homeland Security da Embaixada dos EUA em Brasília (DF).

Quem é o ‘Sheik dos Bitcoins’?

VEJA FOTOS:

Uma empresa curitibana de criptomoedas é acusada de dar um golpe milionário em clientes de todo o Brasil, causando um prejuízo de cerca de meio bilhão de reais. Até celebridades estão entre as possíveis vítimas do golpe, atraídas por uma promessa de rendimento acima da média.

Na internet, Francisley Valdevino da Silva, dono da empresa, garante que construiu um patrimônio milionário do zero. No entanto, o empresário acumula diversos processos espalhados pelo Brasil e até alguns em outros países. Ele conquistou os primeiros investidores dentro de uma igreja, convencendo fiéis a investirem nas empresas dele.

Inicialmente, o empresário comercializava os criptoativos mais conhecidos e comercializados do mercado, pela empresa Rental Coins. Os clientes poderiam receber os rendimentos e sacar o dinheiro investido em qualquer corretora, até que Francis decidiu criar os próprios criptoativos. Segundo os clientes prejudicados, a partir dessa mudança, os investimentos feitos ficam apenas nas plataformas das empresas de Francis, ou seja, não há como converter e sacar essas criptomoedas em dinheiro vivo.

Celebridades brasileiras também acusam Francis de aplicar o golpe das criptomoedas. Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa, entrou na justiça contra Francis alegando que foi enganada pelo empresário e o suposto golpe lhe causou um prejuízo de milhões de reais.

Francis se recusou a conversar com a equipe da RICtv sobre as acusações. Na única vez que falou sobre o caso com a RecordTV, garantiu que todos os clientes recuperariam o dinheiro investido nos criptoativos. Ele se recusou a explicar o motivo da reestruturação da empresa.

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress