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“Orgulho” Bahia receberá R$ 1 bilhão do grupo City, e Faz o maior contrato de SAF do país

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Depois de um ano de negociação, a direção do clube nordestino conseguiu o que as equipes do Sudeste nem sonhavam.

Conseguiu mais do que próprio presidente Guilherme Bellintani imagina.

O clube baiano conseguiu a maior venda de suas ações pela SAF no Brasil.

Mais que Vasco, Cruzeiro, Botafogo, Coritiba e mais vinte clubes menores que passaram a ter acionistas como donos.

A negociação com o grupo City, que pertence aos Emirados Árabes, foi meticulosa, detalhista. Levou um ano para ser efetivada.

E conseguiu ultrapassar a barreira dos R$ 650 milhões, que o Bellintani avisava aos conselheiros do clube nordestino.

A incrível confirmação veio ontem.

A venda de 90% das ações foi fechada por R$ 1 bilhão

Sim, 198 milhões de euros.

O acordo está escancarado, para não haver dúvidas.

Serão 50%, R$ 500 milhões em aquisições de jogadores.

30% no pagamento da dívida do clube, que já beira os R$ 300 milhões.

E 20%, cerca de R$ 200 milhões, na infraestrutura do clube. Não só profissional. Mas principalmente em jogadores da base.

Todo esse dinheiro será colocado nos próximos 15 anos.

“Conseguimos atingir um nível impensável. Acho que hoje temos a condição de entrar muito forte no futebol mundial. 

“Quando fizemos esse movimento não acreditava que conseguiríamos chegar no nível que conseguimos chega, no parceiro que conseguimos escolher.

“Escolhemos e fomos escolhidos”, comemorava o dirigente.

Bellintani foi firme em relação às tradições do Bahia.

Hino, brasão, escudo, símbolos, apelidos e as cores do clube serão mantidos.

Ou seja, não ganhará sobrenome novo.

Nada de Bahia City, como divulgaram alguns. 

A diretoria conseguiu fazer com que o clube de Salvador fosse o segundo maior investimento do grupo dos Emirados Árabes.

Só perde para o Manchester City, da Inglaterra. Ficará à frente de New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Mumbai City FC (Índia), Lommel SK (Bélgica), ESTAC Troyes (França), Montevideo City Torque (Uruguai), Palermo (Itália), Girona (Espanha). Estes clubes o City é sócio prioritário.

Com Yokohama  Marinos (Japão) e Sichuan Jiuniu (China) o grupo é sócino minoritário. E com o Bolívar, da Bolívia, é apenas parceiro. 

O grupo City queria, de qualquer maneira, um clube no Brasil.

Sondou vários deles.

Ficou perto do Atlético Mineiro, mas desistiu por conta da dívida bilionária.

E do Londrina, com pouca representatividade, em relação aos gigantes brasileiros.

O Bahia, clube de maior torcida nordestina, com dívida beirando os R$ 300 milhões, reunia todas as condições que o City desejava.

Tanto que no acordo, há ainda a possibilidade de o grupo comprar mais 5% do controle do clube. 

O investimento também premiará o futebol feminino.

Os passos, a curto prazo, são dois.

Pagamento de dívidas e já busca de jogadores importantes para a próxima temporada, que a diretoria aposta estar na Série A. E ter como meta em 2023 conseguir uma vaga para a Libertadores de 2024.

O Conselho Deliberativo do Bahia terá dois meses para aprovar a venda do controle acionário do clube para o City.

Em Salvador não há dúvida da aprovação.

Os sonhos são ousados.

“Vamos entrar fortes a nível mundial”, garante Bellintani.

Ele foi o articulador do maior contrato de SAF da história do futebol brasileiro.

Com tanto dinheiro e organização, o Bahia tem tudo para passar mesmo a outro patamar.

Basta cobrar que o grupo City cumpra esse acordo impressionante.

E que deverá orgulhar não só o Nordeste, mas o Brasil…

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