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Governador Wilson Lima diz que recebeu das mãos de Amazonino sistema de saúde sucateado

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A situação se tornou mais um desafio para atender as demandas impostas pela pandemia da Covid-19 no Estado.

O governador Wilson Lima (UB) revelou durante entrevista nesta quinta-feira, 15, que a saúde do Amazonas estava com um ‘sistema sucateado’ quando recebeu a gestão em 2019 das mãos do atual candidato ao governo do estado, Amazonino Mendes (Cidadania), substituto do ex-governador cassado, José Melo.

A situação se tornou mais um desafio para atender as demandas impostas pela pandemia da Covid-19 no Estado. Wilson Lima lembrou que foi necessário correr contra o tempo para criar mais Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfrentar a falta do oxigênio na segunda onda da pandemia.

O governador afirmou que a situação do Amazonas à época foi um “negócio que ninguém esperava que pudesse acontecer”, quando o consumo diário de oxigênio aumentou de 20 mil metros cúbicos para 75 mil metros cúbicos por dia.

“Então imagina a dificuldade de prever uma situação como essa, ninguém tinha essa informação do quanto subiria o consumo de oxigênio no Estado do Amazonas, e para completar eu recebi um sistema sucateado. Sabe quantas usinas de oxigênio tinha na rede pública do Amazonas? Nenhuma usina de oxigênio. Hoje, tem 45 usinas de oxigênio. Hoje, tem 30 municípios com autonomia para abastecimento de oxigênio”, explicou.

Ainda sobre a estrutura de saúde no interior, Wilson Lima lembrou a instalação de UTIs em municípios. “A gente já colocou UCIs [Unidades de Cuidados Intermediários] em todos os interiores, e quando eu falo que coloquei UTI, eu falo de UTI. Colocamos 11 no município de Parintins, dez em Tefé e dez em Tabatinga. Essas UTIs já atenderam, aproximadamente, 400 pacientes”, afirmou.

Wilson Lima ainda falou sobre as obras do Hospital do Sangue, que foram retomadas apenas em 2019. A obra começou em 2014, sendo paralisada em 2017, após a construtora responsável, à época, desistir. A retomada se deu a partir do primeiro ano da gestão do mandatário, quando o Estado assumiu unilateralmente o aditivo de R$ 9 milhões necessários para a conclusão.

“Todos os governadores que passaram nesse período só entregaram 30%. A obra civil dela está pronta, o que falta hoje é a questão de subestação de energia elétrica, a montagem do imobiliário. Já fizemos um processo seletivo para aumentar o número de servidores e ele já funciona mês que vem”, disse.

*Com informações da Revista Cenárium

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