Por: Fred Melo
Vamos começar falando um pouco sobre o que foram os últimos 20 anos da polarização entre PT e PSDB e de todas as mentiras plantadas neste período. Esses dois partidos nada mais são do que farinha do mesmo saco, irmãos gêmeos. Só que um usa barba e o outro vive de paletó e gravata.
Basta olhar quem é o vice de Lula hoje. O ex-presidiário que, quando foi presidente, colocou o país num escândalo sem precedentes, agora, pelo poder, está aliado com aquele que o achincalhava publicamente: Geraldo Alckmin.
O PSDB sempre foi o PT de gravata. Com elegância, ele fez parte da política suja praticada pelas oligarquias dominantes desse país. FHC é o maior exemplo disso. Educado, apresentando-se como intelectual, entregou o Brasil de mão beijada para a esquerda numa espécie de acordo de alternância de poder. O PT, como sempre, não cumpriu o acordo. Criou o desastre chamado Dilma.
Em 2018, surge uma nova ordem no país com a vitória do presidente Bolsonaro. E sua força quatro anos depois continua tão expressiva que esses dois partidos que brincavam com a esperança das pessoas precisaram se unir descaradamente. Eles sabem que separados não terão espaço algum para realizar seus projetos de poder a qualquer preço.
A nível regional, temos o Coronel Menezes. Ele representa para o Amazonas o que Bolsonaro representa para o Brasil. A verdadeira quebra dos paradigmas da nossa política local. Menezes não tem papas na língua, chama seus adversários para o centro do ringue, alardeia que Omar Aziz será preso caso não seja reeleito e afirma, sem pudores, que o Artur Neto não tem condições de reassumir uma cadeira no Senado.
Afinal, Artur faz parte da política da mentira e da enganação que sempre foi praticada pelo PSDB. Prova maior é a pergunta: Onde está o nosso BRT?
E se o alicerce de Artur é a mentira, Menezes representa a limpeza da política viciada e podre que sempre se sustentou com negociatas e acordos espúrios feitos por debaixo dos panos. A turma que finge brigar durante o dia, à noite se reúne para tomar whisky e rir da nossa cara… Aceitar esse retrocesso, acreditando nesse velho modelo, é fazer o jogo sujo que escravizou o Amazonas nos últimos quarenta anos.
Olhando para esse cenário, é impossível não enxergar que essa narrativa de polarização é totalmente falsa. Bolsonaro não polariza com essa turma. Ele sim quebrou o sistema. E Menezes quer fazer o mesmo no Amazonas, interromper um rodízio que já dura quatro décadas.
E já que estamos falando de despertar e acordar para a realidade, quem anda pelo interior do nosso estado pode o modus operandi da velha política ao vivo e a cores. A turma que está no poder se alimenta da miséria e da desinformação do povo, que sofre calado e, nas eleições, se conforma com uns caraminguás distribuídos por uma minoria que se acostumou com isso. Uma tristeza.
Já chega. Os amazonenses já foram ludibriados demais em sua boa fé por essa turma. Eles sempre fingiram fazer algo por nós, mas o que eles faziam era disputar algumas cadeiras entre eles, nada mais que isso.
Ver o surgimento de nomes como Bolsonaro e Menezes significa o renascer da política do bem, aquela que é praticada em benefício das pessoas com objetivo de melhorar a qualidade de vida de cada um de nós, com geração de emprego, renda e novas oportunidades.
Em 2022 temos a oportunidade de sepultar uma penca desses elementos que tanto mal fizeram ao Brasil. É preciso dar um basta em Lula, Alckmin, Artur Neto, Omar Aziz, Eduardo Braga e tantos outros que fizeram o bem apenas a si próprios. É necessário oxigenar, mudar os ares, os conceitos, a postura, o posicionamento e os nomes.
2022 pode ser a nossa última chance de aposentar essa turma. E esse ano deve ser o das nossas melhores escolhas. Não é mais possível votar em Barrabás!
Que phase!