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Não há outro programa para substituir a Zona Franca de Manaus, diz Plínio Valério

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Plínio salientou que as pessoas confundem ao pensar que preservar a floresta é preservar a gente que mora na floresta.

Manaus/AM – O senador Plínio Valério (PSDB) escreveu um artigo nesta quinta-feira (19), que explana sobre como a Amazônia é refém dos empregos da Zona Franca de Manaus (ZFM), e segundo o parlamentar, não há em curso qualquer outro programa que possa substituir o modelo econômico.

“Sabemos o caminho para não sermos mais reféns da ZFM, mas não temos uma ideia do prazo que demandará para completarmos essa rota. Não queremos a obrigação de defender a cada momento a Zona Franca, até porque reconhecemos que sua estrutura jurídica e econômica precisa mesmo ser modernizada, com novas matrizes de projetos sustentáveis. Entretanto, existem condições para isso”, diz trecho do artigo publicado no site Folha de São Paulo.

Plínio salientou que as pessoas confundem ao pensar que preservar a floresta é preservar a gente que mora na floresta.

“Sem um programa que mantenha ou substitua a Zona Franca, milhares de trabalhadores serão forçados a procurar seu sustento no garimpo ilegal, no desmatamento, na exploração da área hoje coberta pela floresta. Seria a volta da motosserra, na impossibilidade de se ter lá uma indústria sem chaminés. Pode-se dizer que é um argumento velho, mas é real.Como criar emprego e gerar renda em uma região com 29 milhões de pessoas enquanto, nesse mesmo tempo, preserva-se a floresta? É uma equação difícil que, fora da Amazônia, ninguém se propõe a entender e muito menos a resolver”, escreveu.

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