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Trio é preso por aplicar golpes milionários em loja de Manaus com cartões clonados

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Os produtos eram entregues em depósitos ou em barcos. O crime foi descoberto após denúncias das lojas e as investigações já estavam em curso há algum tempo.

Três homens foram presos nessa quarta-feira (11) depois de efetuarem vários golpes com cartões de crédito clonados em lojas de eletrodoméstico, móveis e materiais de construção em Manaus.

No momento da prisão, eles estavam recebendo diversas mercadorias adquiridas por meio do esquema de clonagem de cartões. Segundo o delegado Gerson Aguiar, a maioria dos golpes ocorria durante pelo Whatsapp, os suspeitos costumavam fazer o pagamento online e contratavam fretes para ir buscar a mercadoria.

“As lojas oferecem um serviço via Whatsapp de compra de material e passa o link para eles pagarem nos cartões. Eles passam os cartões clonados e aprovado, eles mandam um frete para ir buscar a mercadoria. Então eles nem aparecem e a loja não sabem nem para quem vendeu”, explica o delegado.

Os produtos eram entregues em depósitos ou em barcos. O crime foi descoberto após denúncias das lojas e as investigações já estavam em curso há algum tempo.

Nessa quarta-feira, após a denúncia de uma grande loja de móveis de Manaus, a polícia conseguiu prender o trio no momento em que eles realizam o pagamento com cartão clonado e se preparavam para retirar mercadorias, por volta de 13h.

https://twitter.com/manuelmenezes14/status/1524751848917258240?s=20&t=sWM5OjNDUX5-goxC7p0l-Q

Após a prisão, eles levaram a polícia até um depósito onde guardavam os produtos roubados. “Lá nos encontramos mercadorias e inclusive um carro sem placa em um imóvel no bairro Parque 10 (…) Foram necessários dois caminhões baús para trazer toda a mercadoria”, ressalta Gerson.

As mercadorias eram revendidas em pelo menos três municípios do Amazonas, a maioria dos produtos eram de alto valor de mercado. O delegado explica ainda, que os cartões clonados tinham limites altos.

Uma vez que o cliente não reconhecia a compra na fatura, entrava em contato com operadora do cartão e a mesma era cancelada e a loja ficava no prejuízo.

A polícia acredita que há muito mais pessoas envolvidas no esquema e as investigações devem continuar.

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