Diversidade e representatividade são palavras que definiram o Esquenta da 22ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+. Promovido pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), em parceria com a Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOLGBT), o evento aconteceu no domingo (1°/05), na avenida Eduardo Ribeiro, Centro, zona centro-sul da capital.
Por meio da Secretaria Executiva de Direitos Humanos da Sejusc (SEDH), o evento contou com a escolha das personalidades que irão representar a 22ª Parada do Orgulho LGBTQIA+, além de apresentações musicais e de dança.
O secretário executivo da Sejusc, Edgar Nogueira, ressaltou o compromisso do Governo do Estado em criar políticas públicas para a comunidade.
“A Sejusc apoia todos os eventos da população LGBTQIA+, e só conseguimos isso por meio de políticas públicas e do olhar diferenciado que o governador Wilson Lima tem para essa causa”, ressaltou.
De acordo com o gerente de Diversidade e Gênero da Sejusc, Leopoldo Humell, o Esquenta e outros eventos promovidos demonstram a união dos membros da comunidade LGBTQIA+.
“Esse foi só o esquenta, a Gerência está à disposição das demandas da comunidade. Eventos assim mostram a união do público LGBTQIA+”, disse.
Para a presidente da APOLGBT, Bruna La Close, o evento celebra a vida ao mesmo tempo em que se batalha pelos direitos.
“Essa é uma ocasião que além de festejar o orgulho, estamos festejando a vida, porque estamos com saúde, nos divertindo e buscando nossos direitos”, afirmou ela.
Atrações
Para animar o público, houve apresentação dos DJs Werison Felizardo, Ticiana Rebelo, M’Caio, Ile Marques e Roger Correa, além de drags locais como Jhemelly Castro, Jéssica Theysse e Lorhanda D’Castro. Também houve apresentação musical de Rogerinho da Bahia e cover de Gloria Groove por Glória Emanuelle, além de performance do Ballet Hélio Peres.
Com as anfitriãs Brenda Lamask e Kathelen Cristina, o evento contou com a presença e show da Miss Amazonas Gay Oficial 2022, Nicoly Alcântara, e da drag queen Lysa Bombom, de São Paulo.
‘Não somos minoria’
Para quem compareceu no Esquenta, ações como esta ajudam no sentimento de pertencimento, como relata Millena Azevedo, que esteve presente para prestigiar o evento.
“Aqui a gente se encontra, vemos que não estamos sozinhos. Quando junta a comunidade percebemos que não somos poucos, não somos a minoria”, relatou ela.