Centenas de pessoas ocuparam, no final da manhã e início da tarde deste sábado (09), a região da Cinelândia, no Centro do Rio, em um ato intitulado como “Bolsonaro Nunca Mais”. As mobilizações estão sendo realizadas em pelo menos 42 cidades do país, ao longo de todo este sábado, com críticas ao aumento dos combustíveis e do gás, além da alta do desemprego e a volta da fome no Brasil.

A manifestação no Rio teve início às 10h e teve concentração na Avenida Presidente Vargas, na altura da Candelária. Devido ao deslocamento dos manifestantes em direção à Cinelândia, a Avenida Rio Branco chegou a ser interditada. Como alternativa, os motoristas que passavam pela região tiveram que recorrer a Via Expressa do Porto, o que causou transtornos no trânsito.

Com direito a cartazes pedindo a saída do atual chefe do Executivo e um boneco inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestindo uma faixa com a frase “Lula livre”, o protesto reuniu diversos movimentos populares, sociais e sindicais. A reportagem da Super Rádio Tupi acompanhou o ato na capital fluminense e conversou com um dos manifestantes, o autônomo José Ivo.

“É um ato que mostra a importância da democracia, de termos as nossas bandeiras, as nossas cores. Temos que ter lado. Não podemos aceitar essa inflação atual, a falta de emprego. Parece que é uma política proposital dos nossos governantes retirarem o direito a cidade. Eles aumentam o preço do ônibus, do trem, do metrô… Isso só segrega ainda mais a população carioca, a população fluminense. Nós queremos que o estado tenha projetos, políticas de saneamento, de educação, de valorização da nossa cultura”, afirmou o militante.

O ato contou também com a adesão de grupos partidários e a presença de políticos ligados à esquerda. Dentre os presentes, estavam nomes com os vereadores Lindbergh Farias (PT) e Chico Alencar (PSOL).

*Com informações tupi.fm