Um vídeo circulou nas redes sociais nesta segunda-feira (28), em que mostra soldados russos sendo alimentados com comida vencida. A postagem mostra um combatente ucraniano, que supostamente teria interceptado a a carga, mostrando a validade da ração humana distribuída pelos batalhões.
Confira:
Moscou e Kiev concordaram no domingo em se sentar para negociar, e o governo da Ucrânia chegou a dizer que a ofensiva russa contra suas principais regiões diminuiu o ritmo. Mas os relatos de ações militares brutais em cidades como a capital Kiev e Kharkiv, as maiores da Ucrânia, continuam se acumulando.
Ao menos 11 pessoas morreram nesta segunda durante bombardeios em Kharkiv, segundo Oleh Sinehubov, chefe da Administração Estatal Regional. Ele, no entanto, reconhece que as mortes podem chegar a dezenas. Até domingo (27), eram 352 vítimas civis em todo o país, incluindo 14 crianças, de acordo com o Ministério do Interior.
Segundo Sinehubov, forças russas estão atacando áreas residenciais de Kharkiv, onde não há posições do Exército ucraniano ou infraestrutura estratégica. “Isso está acontecendo à luz do dia, quando as pessoas vão à farmácia, para fazer compras ou beber água. É um crime”, disse.
Grupos de direitos humanos, como as ONGs Human Rights Watch (HRW) e Anistia Internacional, apontam que a Rússia está usando bombas de fragmentação nos ataques. Esse tipo de munição libera projéteis menores no ato da explosão, amplificando a área de dano e, por consequência, o risco de mortes e ferimentos.
Além disso, alguns desses projéteis podem atuar como pequenas bombas que, se não detonadas de imediato, tornam-se, na prática, uma espécie de mina terrestre -prolongando, portanto, o tempo de exposição aos riscos nas áreas atingidas.