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“Só saio se Deus tirar minha vida”, diz Bolsonaro sobre Impeachment

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"O que estamos vendo acontecer no Brasil não vai se concretizar, mas não vai mesmo.

Em sua live semanal nas redes sociais nesta quinta-feira (15) Jair Bolsonaro afirmou que só deixará a presidência do Brasil se Deus tirar a sua vida.  “Eu não quero me antecipar e falar o que acho sobre isso, mas digo uma coisa: só Deus me tira da cadeira presidencial e me tira, obviamente, tirando a minha vida”, afirmou.

O comentário foi feito após ele receber a informação de que a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, deu um prazo de 5 dias para o presidente da Câmara, Arthur Lira, explicar os motivos de não ter analisado os mais de 100 pedidos do Impeachment de Bolsonaro.

“Fora isso, o que estamos vendo acontecer no Brasil não vai se concretizar. Mas não vai mesmo. Não vai mesmo”, seguiu ele.

Também na live, Bolsonaro disse que o Brasil se aproxima de um limite, e afirmou que o governo vai “agir dentro das quatro linhas da Constituilção restabelecendo a ordem no Brasil”. Em conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada nesta semana, ele afirmou que espera uma “sinalização” do povo.

O presidente também usou a transmissão ao vivo para comentar a decisão do STF que anulou todas as condenações do ex-presidente Lula, tornando-o elegível caso queira se candidatar. Ele afirmou, ainda, que não sabe se será candidato:  “Não estou dizendo que vou ser candidato mas vamos ter uma eleição pela frente, o Lula vai ser candidato. Tira eu de candidato. Quem seria o outro que iria para o Lula pro segundo turno? Só fazer um raciocínio que vão entender o futuro de cada um de vocês “.

Bolsonaro disse que vai se encontrar com o presidente da Câmara para discutir brevemente esse assunto. “Vamos ver qual encaminhamento o Lira vai dar no tocante a isso. Não quero me antecipar, falar o que acho sobre isso aí”, disse ele. “O que estamos vendo acontecer no Brasil não vai se concretizar, mas não vai mesmo… Não vai mesmo”, acrescentou o presidente da República, em tom de ameaça.

Antes de finalizar a live, Bolsonaro disse que dormiria “tranquilíssimo” com o questionamento da ministra Cármen Lúcia à Câmara dos Deputados. “Boa noite, fique tranquilo porque vou dormir tranquilíssimo essa noite e vamos ver o desenrolar dessa notícia do nosso Supremo Tribunal Federal.”