Os dirigentes locais do PDT decidiram, na última quinta-feira (27), agendar uma reunião com o governador Wilson Lima (PSC) e com o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), para ouvi-los sobre o processo eleitoral deste ano. A articulação foi feita pelo deputado estadual Adjuto Afonso, que faz parte da base de apoio ao Governo na Assembleia Legislativa. A iniciativa constrange a defensora pública Carol Braz, que já foi anunciada como pré-candidata a governadora pela direção nacional da legenda.
O principal problema dentro do PDT hoje é a eleição proporcional. Afonso quer viabilizar uma chapa competitiva para garantir sua reeleição e entende que uma candidatura própria ao Governo pode dificultar isso. O ex-deputado federal Hissa Abrahão, que entregou a direção regional do partido justamente por causa das indefinições em relação à estratégia, pode deixar a legenda, o que inviabilizaria a eleição de um representante para a Câmara Federal.
Existe o temor dentro da legenda de que tanto Carol Braz quanto o pré-candidato ao Senado, Luiz Castro, desistam e recuem para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Daí a iniciativa de conversar com outra correntes políticas.
Historicamente o PDT do Amazonas tem disputas internas, por causa da dificuldade de convivência dos chamados “militantes históricos” com os novos filiados.
