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Mourão sobre atos do MBL: Muito aquém do que podia se esperar

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Quatro dias após a publicação da “declaração à nação”, documento em que presidente Jair Bolsonaro pediu harmonia entre os Poderes, o vice-presidente Hamilton Mourão disse, nesta segunda-feira (13), entender que a semana começa com um clima institucional melhor em relação à anterior. Ele também minimizou os atos contra o presidente ocorridos no domingo (12), menos expressivos do que os governistas de 7 de setembro.

Questionado nesta segunda-feira por jornalistas em frente ao Palácio do Planalto se a semana terá um clima melhor entre as instituições, Mourão confirmou.

– Não resta dúvida. Na semana passada, houve uma manifestação maciça em favor do nosso governo, em particular à pessoa do presidente da República. O presidente, na quinta-feira (9), fez aquela carta buscando diminuir essa tensão e fazer reaproximação com STF, em particular com ministro Alexandre de Moraes. A gente começa a segunda-feira com pauta positiva e muita coisa a ser tratada no Congresso. Tem a Medida Provisória da questão das redes sociais, a questão do código eleitoral. Tem muita coisa a ser tratada nesta semana.

Mourão também minimizou, no período da manhã desta segunda-feira, os atos da oposição ocorridos no domingo.

Eu nunca desdenho de nada, mas foram bem aquém daquilo que podia se esperar. A esquerda faltando, falta muita gente, disse Mourão na sua chegada ao Planalto.

Convocados principalmente por grupos considerados de direita, como o Movimento Brasil Livre (MBL), os protestos deste domingo (12) tiveram baixa adesão da esquerda, embora algumas figuras tenham marcado presença.

Em São Paulo, por exemplo, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) e a deputada estadual Isa Penna (PSOL) estiveram na Avenida Paulista, ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que também deseja disputar a corrida ao Planalto.

AMAZÔNIA
De volta de uma agenda no Pará com embaixadores, o vice-presidente insistiu que os representantes diplomáticos de outros países ficaram satisfeitos com o tour pela Floresta Amazônia.

Andamos 80 km na Transamazônica. Voamos e não tinha nenhuma queimada. Estamos vivendo situação econômica difícil no país. Onde tem oportunidade para pessoas ganharem algum dinheiro, vão buscar. Uma delas é o garimpo. Quando é feito dentro da legalidade, muito bem. Mas, quando está na ilegalidade, compete às forças da lei e da ordem impedir que isso aconteça, acrescentou Mourão.

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